sexta-feira, 19 de novembro de 2010
A cor da melancia
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Suicídio: conhecer para prevenir
Todos os tipos de transtornos do humor têm sido associados com suicídio. Estes incluem transtorno afetivo bipolar, episódios depressivos, transtorno depressivo recorrente e transtornos do humor persistentes (p.ex., ciclotimia e distimia).
- Insônia persistente.
- Negligência com os cuidados pessoais.
- Doença grave (particularmente depressão psicótica).
- Déficit de memória.
- Agitação.
- Ataques de pânico.
- Idade menor que 25 em homens.
- Fases precoces da doença.
- Abuso de álcool.
- Fase depressiva de um transtorno bipolar.
- Estado misto (maníaco-depressivo).
- Mania psicótica.
- Transtornos psiquiátricos (geralmente depressão, alcoolismo e transtornos de personalidade).
- Doença física (doenças terminais, dolorosas ou debilitantes, AIDS).
- Tentativas anteriores de suicídio.
- História familiar de suicídio, alcoolismo e/ou outros transtornos psiquiátricos.
- Estado marital solteiro, viúvo ou separado.
- Viver sozinho (isolamento social).
- Desemprego ou aposentadoria.
- Luto na infância.
- Tiveram alta recentemente do hospital.
- Tem história de tentativas anteriores.
- Separação marital.
- Luto.
- Problemas familiares.
- Alterações no status ocupacional ou financeiro.
- Rejeição de uma pessoa significativa.
- Vergonha e medo de ser culpado de algo.
Mitos | Realidade |
Os pacientes que falam em suicídio raramente o cometem. | Os pacientes que cometem suicídio normalmente dão alguma pista ou aviso antecipadamente. As ameças devem ser levadas a sério. |
Perguntar sobre suicídio pode provocar atos suicidas. | Perguntar sobre suicídio frequentemente reduzirá a ansiedade a respeito deste tema; o paciente pode sentir-se aliviado e melhor compreendido. |
Leia mais em:
http://www.abelsidney.pro.br/prevenir/medicos.pdf
terça-feira, 7 de setembro de 2010
CONSTRUINDO SOLUÇÕES PARA DESCONSTRUIR PROBLEMAS
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Em ritmo de galope
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Depressão: quando encaminhar ao psiquiatra?
- O encaminhamento ao psiquiatra está indicado nas seguintes situações:
- O encaminhamento ou consultoria com psiquiatra é apropriado nas seguintes situações:
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Acadêmicos até às 24h
quinta-feira, 22 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Voar juntos, mas não amarrados

domingo, 14 de março de 2010
O abandono que gera dependência

A Histeria conta uma história. O afeto intolerável e a situação conflitante tornam-se inconscientes, através do recalcamento. O vínculo com a consciência se faz através dos sintomas: esconde e insinua a situação conflitante. As manifestações corporais são o retorno do recalcado. A via é simbólica, oposta à via anatômica. O corpo narra, fala, descarrega. O afeto é convertido na qualidade física da manifestação corporal.O corpo dramatiza como num jogo de mímica, à procura de um decifrador. Corpo simbólico, história, corpo mímica, pedindo e evitando ao mesmo tempo ser desvendado. Não há lesão orgânica. A via é a da escrita. A anatomia é singular, relacionada à história da sexualidade e da vida do paciente. Contudo, o vínculo com a realidade é mantido. E quem a vivencia precisa de ajuda. Que não a neguemos.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
O poder da palavra médica
Muito do que o médico faz, mesmo que não tenha formação ou conhecimentos sobre hipnose, é empregar de influência psicológica sobre o paciente.
Mesmo nos incrédulos dias de hoje a figura do médico se associa ao arquétipo do mágico, curandeiro e possuidor de conhecimentos secretos. As pessoas buscam seu conselho em momentos de aflição e sorvem suas palavras como vaticínios sobre seus destinos e caminhos. As roupas brancas, o instrumental de exame médico, o vocabulário diferenciado e a postura sóbria e segura que se espera de um bom médico impressionam e revestem de importância seus atos e palavras. Em qualquer consulta médica bem-sucedida verifica-se o aparecimento de rapport. Tanto que muitos pacientes referem melhora apenas com a presença e atenção do médico.
Os conselhos e orientações médicas são como que sugestões pós-hipnóticas, bem como as informações sobre o prognóstico da doença, que podem motivar o paciente para melhora ou mesmo piora. Substituir a palavra médica de poder que pode ser instrumento terapêutico por meras informações científicas inúteis ao leigo é desprezar o valor histórico da função médica.
O médico que mostra segurança e autoridade quanto ao diagnóstico e à efetividade do tratamento proposto muitas vezes está fazendo maior bem do que a própria ação química do medicamento seria capaz.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Aprenda a linguagem do silêncio

Mas quando você começa a se sentir mais próximo de alguém surge uma intimidade, então até mesmo uma simples palavra que pronuncie é importante. Então você não pode brincar com as palavras com tanta facilidade, porque agora tudo tem significado.
Portanto, haverá lacunas de silêncio. A princípio você se sentirá estranho, porque não está acostumado ao silêncio. Você acha que deve dizer algo; do contrário, o que o outro irá pensar?
Sempre que você se aproxima de alguém, sempre que há algum tipo de amor, o silêncio vem e não há nada a dizer. Na verdade, não há nada a dizer — não há nada. Com um estranho, há muito a dizer; com os amigos, nada a dizer. E o silêncio se torna pesado porque você não está acostumado com ele.
Você não sabe o que é a música do silêncio. Você só conhece uma maneira de se comunicar, e essa é verbal, por intermédio da mente. Você não sabe como se comunicar por intermédio do coração, coração a coração, em silêncio.
Você não sabe como se comunicar apenas estando ali presente, por intermédio da sua presença. Você está evoluindo, e os padrões antigos de comunicação estão ficando insuficientes. Você terá de desenvolver novos padrões de comunicação não-verbal. Quanto mais alguém amadurece, mais necessária é a comunicação não-verbal.
A linguagem é necessária porque não sabemos como nos comunicar. Quando sabemos como fazê-lo, pouco a pouco, a linguagem não é necessária. A linguagem é apenas um meio muito primário. O meio verdadeiro é o silêncio.
Portanto, não tome uma atitude errada; do contrário, irá parar de crescer. Nada faz falta quando a linguagem começa a desaparecer; essa é uma ideia errada. Algo novo tem de aparecer, e os antigos padrões não são suficientes para contê-lo.
Você está crescendo e suas roupas estão ficando apertadas. Não é que esteja faltando algo; algo está sendo acrescentado a você a cada dia.
Quanto mais você medita, mais você ama e mais se relaciona. E, por fim, chega o momento em que apenas o silêncio convém. Assim, da próxima vez em que estiver com alguém e não estiver se comunicando com palavras, e sentir-se pouco à vontade, fique feliz. Mantenha o silêncio e deixe que o silêncio estabeleça a comunicação.
A linguagem é necessária para aproximar pessoas com quem você não tem um relacionamento amoroso. A não-linguagem é necessária para pessoas com quem você tem um relacionamento amoroso.
É preciso tornar-se inocente outra vez como uma criança, e calado. Os gestos sairão — às vezes vocês sorriem e dão-se as mãos, ou às vezes vocês apenas ficam em silêncio, olhando um nos olhos do outro, sem fazer nada, só estando ali, presentes.
As presenças se encontram e se fundem, e algo acontece que só vocês sabem. Só vocês, com quem está acontecendo — ninguém mais vai saber, tal aprofundidade em que acontece.
Aproveite esse silêncio; sinta-o, prove-o e saboreie-o. Logo você vai ver que ele tem a sua própria comunicação; que ela é maior, mais elevada, mais secreta e mais profunda. E que a comunicação é sagrada; há uma pureza em torno dela.
V.I.D.A. - um curta sobre depressão e suicídio

Ana Silvia é uma advogada e mãe que sofre de depressão a alguns anos, o que a levou a montar um grupo de apoio a depressivos que se reúne regularmente.
O filme acompanha um dia na vida desta mulher, no qual ela está enfrentando uma crise aguda de depressão, bem como o desencontro com sua irmã e a incapacidade de cuidar da filha. Mesmo assim ela reúne forças para moderar o grupo de pessoas que sofrem da mesma doença que ela, tendo nesse dia na reunião a presença de dois jovens que filmam os depoimentos para um documentário, sendo todos surpreendidos por uma revelação.
Para ver o curta vá diretamente ao site oficial: http://www.pensamentosfilmados.com.br/br/curtas/vida/
Visite também o blog do filme, onde você pode deixar depoimentos: http://www.filmevida.blogspot.com/
Concursos de fantasias animam Hospital Escola Portugal Ramalho

Festa acontecerá com animação em todas as alas da instituição e desfile pelas ruas do Farol
Agência Alagoas
fonte: http://gazetaweb.globo.com/v2/noticias/texto_completo.php?c=194429
domingo, 24 de janeiro de 2010
(Ré)forma psiquiátrica?

Que mundo é este?
por Fernando Lejderman
A doença mental de Nathaniel Ayers, no filme O Solista, ilustra a difícil realidade dos moradores de rua de Los Angeles, EUA; também correspondente à das grandes cidades brasileiras. O filme se baseia na história de um jornalista que, ao procurar uma matéria interessante, encontra um músico morador de rua. Com o passar do tempo, o jornalista realiza inúmeras tentativas para recuperar o potencial artístico e a sanidade mental desse personagem, que um dia fora um artista de extremo talento.
Muitos moradores de rua são pessoas desgarradas da família devido à gravidade da doença mental que os aflige e/ou pelo uso simultâneo de álcool e drogas, sobretudo as mais baratas, como o crack. O número desses moradores de rua vem aumentando desde 1990, após a mudança da legislação em relação às hospitalizações psiquiátricas, que, a partir de então, exige a vontade manifesta e a anuência dos doentes para serem hospitalizados. Estima-se que o número de moradores de rua de Porto Alegre esteja ao redor de 1,4 mil; em São Paulo, é cerca de 14 mil pessoas.
Presumir que uma pessoa delirante, com o pensamento fragmentado, desconectada do senso de realidade comum, que se imagina poderosa como um Deus ou um ser extraterrestre, manifeste a sua vontade ou assine um termo de responsabilidade aceitando a necessidade de tratamento especializado é algo incompreensível, desprovido de conhecimento, em relação à lógica dos processos mentais. No entanto, é exatamente isso que vem acontecendo no dia a dia da assistência aos doentes mentais graves desamparados, no que se refere a suas doenças de base, que deterioram o estado psicológico, aumentam o contágio de doenças infecciosas, como hepatite C, tuberculose e aids, levando a completa decadência física e mental.
Além das ruas, também as prisões se tornaram um lar alternativo para uma parcela dessa população de doentes que, por fim, acaba cometendo pequenos delitos ou quadros de agressividade e agitação psicomotora. Recentemente, o jornalista Nilson Souza publicou uma crônica em Zero Hora que conta justamente a história de um doente mental que permaneceu durante vários meses numa prisão em Caxias do Sul, cujo apelido, certamente não por acaso, era Quase Nada. Que mundo é este em que doentes mentais ficam nas ruas e nas prisões?
No Rio Grande do Sul, a Lei Estadual nº 9.716, aprovada em 1992, proíbe a construção de novos hospitais psiquiátricos públicos, bem como o aumento de vagas nos já existentes. No Artigo 15 da lei, ficou estabelecido que a reforma psiquiátrica seria reavaliada quanto aos seus rumos e ritmo de implantação no prazo de cinco anos. Já se passaram 17 anos e, de lá para cá, a população de doentes mentais nas ruas cresce ininterruptamente. Está mais do que na hora de se rever esta legislação.
* PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE PSIQUIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Transtorno Bipolar do humor
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Sentir raiva é ruim, esconder a raiva é pior ainda
Homens que não expressam abertamente sua raiva diante de situações onde se sentem muito prejudicados, como por exemplo, se forem tratados injustamente no trabalho, duplicam o risco de um ataque cardíaco, conforme sugere uma pesquisa sueca. Os pesquisadores analisaram 2.755 trabalhadores do sexo masculino em Estocolmo que não tinham tido um ataque cardíaco.
As pessoas pesquisadas foram questionadas sobre como lidavam com o conflito no trabalho, fosse com superiores ou com colegas. Os pesquisadores dizem que o estudo mostra uma forte relação entre a raiva reprimida e doenças cardíacas.
As pessoas foram divididas em dois grupos; aquelas que lidavam racionalmente com os conflitos possíveis de gerar raiva, opinando ou manifestando descontentamento e aquelas que, embora sendo mobilizadas emocionalmente, deixavam as coisas passarem, não manifestavam qualquer reação emocional ao conflito. As pessoas do grupo, digamos, passivas, desenvolveram sintomas como cefaléia, dor de estômago ou apresentaram mau humor em casa.
Esse estudo começou em 1992 e terminou em 2003. Até o último ano de observação 47 das 2.755 pessoas estudadas tiveram um ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca. Os homens que deixavam as coisas passarem sem dizer nada diante de situações estimulantes de raiva tiveram o dobro do risco de um ataque cardíaco ou morte por doença cardíaca grave, em comparação com os homens que agiam, questionavam e lidavam racionalmente com a situação. | |
Os pesquisadores acreditam que a raiva pode produzir tensões fisiológicas se não for externada, e estas tensões internas levam ao aumento da pressão arterial que, eventualmente, acabam prejudicando o sistema cardiovascular. O Dr. Constanze Leineweber, do Stress Research Institute de Estocolmo, que liderou esse estudo disse: "... apesar de existir uma pesquisa anterior apontando sobre isso, a surpresa foi que a associação entre a raiva reprimida e doenças do coração não parecia ser tão forte como se demonstrou agora". Fonte: BBC .
A Raiva não é contra-indicada ao ser humano apenas por questão ética, mas, sobretudo, por seu aspecto médico. A Raiva mata ou, pelo menos, aumenta os riscos de ter algum problema sério de saúde, desde uma simples crise alérgica, ou grave úlcera digestiva, até um fulminante ataque cardíaco.
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