segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Bye bye 2007

...dando um passo para trás para poder dar dois para frente!

Em 2008 não tema, atreva-se, mude!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

-- SEGUNDA OPINIÃO -- “Espelho, espelho meu...” A cirurgia plástica e suas características psicológicas, filosóficas e sociais.

Angeliny Moura Arruda
Acadêmica de psicologia - 5º ano
UFAL


Diante do número crescente de cirurgias plásticas realizadas atualmente e a busca constante da “beleza fabricada” surge a necessidade da compreensão desse fenômeno que emerge em nossa cultura, juntamente com a análise de todos os seus aspectos psicológicos, sociais e suas raízes filosóficas.
Este artigo apresenta a questão da realização de cirurgias plásticas que podem nascer de uma real necessidade estética ou de simplesmente uma pura vaidade reforçada pela atual sociedade que cultua o corpo e a beleza, sendo esta uma condição imposta até mesmo para o sucesso na vida social e profissional.
Discutem-se aqui também os conceitos ligados a este tipo peculiar de cirurgia, tais como: imagem corporal e sua formação; auto-estima e seus aspectos, beleza e suas relatividades condicionadas pela época, cultura, raça e sociedade além de seus aspectos filosóficos e subjetivos; os transtornos que levam a procura da cirurgia e por fim a importância da psicologia e seu papel na abordagem do caso.


“O culto único do corpo,
Como hoje se apregoa, não satisfaz
porque é bruto, insensível,
não troca, não usufrui, não sente.
É incapaz de diferenciar
mentalmente as nuances da vida,
impotente diante da sensibilidade
e percepção espiritual
-bonecos, corpos esculturais, pedras híbridas de vida.
A conjunção corpo-espírito-emoção
é impossível sem passarmos pela ponte
da mente – a grande porta para o território das sensações.”
(Nuno Cobra, 2005)



Ao iniciar um tema como beleza, cirurgia plástica e seus aspectos psicológicos, sociais e filosóficos, o primeiro raio de pensamento que se passa a mente é a questão do conceito relativo de beleza e harmonia que está ligado à raça, a cultura, ao tempo e a época, pois cada uma destas possui seu próprio conceito de beleza. Não podendo ficar de fora também à questão da imagem corporal e suas várias implicações.
Desde a antiguidade surgem reflexões sobre a essência do belo, seja por meio de valores objetivos ou meramente subjetivos. Há uma linha que estuda racionalmente o belo e o sentimento que este desperta no ser humano, sendo este denominado estética. A palavra estética vem do grego aisthesis que significa sensação, sentimento e foi usada pela primeira vez pelo alemão Alexander Baumgarten (1714-1762). Desde então, a estética passou a ser considerada uma disciplina filosófica. Este tema já foi também abordado por vários filósofos gregos, tais como Platão (427-347 a.C.) que usando Sócrates como personagem em o Banquete, discute o tema do amor como sendo este um vazio a ser preenchido misturado ao desejo de ter algo do qual sentimos falta e que, segundo ele, o amor dirige-se para o bem, cuja aparência externa é a beleza. Kant (1724-1804) também tratou de tocar no tema afirmando que o belo é reconhecido objetivamente como um valor absoluto, pois este está ligado ao sujeito, dando assim grande papel à subjetividade do ser frente ao belo. Aristóteles e Plotino seguiram a tendência de identificar o belo com o bom.
Ao falar de beleza pode-se citar também o nome de Nietzsche (1844-1900) que traçou uma distinção entre Apolíneo e o Dionisíaco que para os gregos eram respectivamente “deus brilhante da claridade que se revelava no sol” e o “deus da mania e da orgia”. O primeiro, Apolo, era considerado o pai do entusiasmo, da música, da poesia e da inspiração, já o segundo, Dionísio, simbolizava as forças obscuras do inconsciente, o deus da embriaguez, da orgia e das forças caóticas da vida. Nietzsche publicou em sua obra O Nascimento da Tragédia a dualidade dos dois princípios, realizando uma síntese dos mesmos. Os dois, para ele, formam uma unidade e não simplesmente duas forças opostas. Ele apresenta isso de uma forma metafórica onde a arte se torna o meio pelo qual o homem ultrapassa o cotidiano através da experiência apolínea do prazer. Resumidamente, Apolo e Dionísio são apresentados como saídas estéticas, pois através do dualismo entre estes, pode-se ultrapassar a realidade cotidiana.
A necessidade da estética foi sentida, então, desde o homem mais primitivo, pois este sempre esteve em busca da harmonia artística, do sentido estético como meio de satisfação íntima. A Grécia Antiga é uma prova disto, pois nos legou padrões estéticos que atravessaram séculos e que ainda influenciam até hoje. É interessante notar como o homem sempre esteve à procura da identidade com seus pares e grupo social, pois este nunca quis ser diferente e rejeitado pelo mesmo, fator este que influi no seu conceito de beleza fazendo com que ele procure sempre a consonância com os padrões daqueles de seu convívio. Em nossa sociedade hoje os padrões de beleza são estereotipados e associados a outros valores, tais como: sucesso financeiro e social, relacionamentos perfeitos e felicidade. A mídia e os meios de comunicação são grandes reforçadores dessa padronização, deixando aqueles que não se “encaixam” se sentindo rejeitados e deslocados.
O ser humano é um animal social por necessidade, condenado a viver em grupo e sensível a qualquer forma de rejeição social. Nos tempos mais primórdios ficar afastado do grupo significava perigo à sobrevivência. Uma deformidade afeta o comportamento do indivíduo e do grupo. É interessante ressaltar que é necessário se fazer uma análise do grupo e os padrões de beleza em voga. Pois, enquanto uma cicatriz, por exemplo, numa determinada cultura pode ser considerada feia e grosseira, em outras culturas, como na das tribos africanas, por exemplo, podem ser representadas como um sinal de status e orgulho.
Na antiguidade, em Esparta, os recém-nascidos que nasciam imperfeitos fisicamente eram atirados em um precipício. Na Idade Média, crianças portadoras de deformidades congênitas eram eliminadas por serem consideradas filhas do demônio.
Na cultura ocidental, há também certos modelos de beleza dos quais as pessoas procuram se enquadrar. Ser aceito pelo grupo e obter uma posição especial nele é um dos objetivos que a maioria das pessoas tenta alcançar.
Assim, o ser humano passa a se auto-avaliar e a emitir julgamentos sobre si mesmo, analisando-se e elaborando conceitos sobre o que pensa a respeito de si, os sentimentos que essas opiniões deflagram e seus reflexos nos relacionamentos afetivos, sociais e profissionais. Isso é a auto-estima e tudo o que ela exprime. Pode ser considerada como um termômetro social.

Psicólogos e psiquiatras constataram que pessoas com auto-imagem positiva podem ter mais facilidade para fazer boas escolhas. Além disso, se abatem menos com eventuais fracassos ou julgamentos alheios. Já as que nutrem baixa auto-estima são mais críticas e tendem a se desvalorizar, inseguras, hesitam em tomar decisões, temendo a opinião dos outros caso seus supostos pontos fracos sejam descobertos.
(Revista Viver, mente e cérebro – ano XIV, nº 164, p. 50)

A auto-estima e a imagem corporal estão completamente ligadas chegando a se fundir. A auto-estima, de uma maneira geral, significa a capacidade de alguém gostar ou não de si, já a imagem corporal corresponde às representações mentais do corpo acumuladas ao longo da vida, é um componente importante em todo o mecanismo de identidade pessoal, está sujeita as variações da auto-estima, a maneira como se percebe o próprio corpo. Para a construção dessa imagem são levadas em conta aspectos visuais, impressões táteis, experiências dolorosas e prazerosas permeadas por significados afetivos, culturais, relacionais e cognitivos presentes na história de vida da pessoa.
De uma maneira mais simples, a imagem que uma pessoa tem de si mesma é formada pela inter-relação entre a imagem idealizada da pessoa, as informações externas e a imagem objetiva (aquela que a pessoa vê). Um texto da psicóloga Ana Canosa exemplifica um pouco isso:

“Outro dia estava em uma loja quando entrou uma garota de uns 16 anos com sua mãe. A vendedora trouxe uma calça para a menina: “Acho que M ficará boa”. A mãe da adolescente quase teve um chilique: “Minha filha é P, nunca será M!” O que esta mãe anda fazendo é reforçar um modelo inflexível, o qual a garota tem de associar e “vestir” para o resto de sua vida. O pior é que ser ”P” pode ter outras conotações psíquicas que não somente ligadas ao corpo magro: ser pequena na vida, nem na média, nem acima dela. É ir se acostumando a contentar-se com o mínimo, sem aspirações! Mas eu seria injusta se delegasse a esta mãe todo o equívoco na forma como está influenciando na imagem que a filha terá de seu corpo, como se sentirá no mundo e se relacionará com as pessoas. Ela está como nós, aprisionada pela relação que a sociedade faz do gostar de si com os rígidos padrões estéticos. Isso reflete diretamente no exercício da sexualidade, que é modulado pela experimentação corporal e pelo sentimento de estima, a possibilidade de ser ou não admirada, amada, capaz de buscar satisfação com a integração de corpo e mente.”
(Texto publicado na revista Dr. Jornal em revista – Órgão oficial da Associação Paulista de medicina regional de Piracicaba – junho de 2002. Nº 43)

Existem casos distorcidos a respeito da própria imagem que podem ser classificados como uma síndrome denominada dismorfia ou transtorno dismórfico corporal (TDC), uma palavra de origem grega que significa feiúra. Os portadores desta psicopatologia apresentam um medo exagerado e sem causa concreta de ser considerado feio. Possuem um sentimento intenso e persistente de feiúra ou de defeito físico – ainda que ilusório. Os que apresentam esse quadro são os que mais vão à busca da cirurgia plástica, crendo que esta será a solução real para todos os seus problemas.

“O problema é que, quando esses pacientes conseguem resolver uma questão, certamente arrumam outra parte para corrigir e assim por diante.”
(Maria Cristina Sousa de Lúcia, ano 2006, p.55)

Afirma a psicanalista Maria Cristina Sousa de Lúcia, coordenadora da Divisão de Psicologia Hospitalar do HC (Hospital das Clínicas) da Universidade de São Paulo. A mesma relata o caso de um rapaz que há poucos anos deu entrada no HC com um histórico de dezenove cirurgias remodeladoras – no nariz, nas orelhas, no queixo e etc. - e que ainda se recupera de um enxerto ósseo a que se submetera para aumentar 10 cm na altura. Ele acreditava que se fosse mais alto, teria melhores chances na vida. Ele não sabia que com esse alongamento, agora, os seus pés ficariam desproporcionais para o corpo necessitando de uma prótese de aumento. Ele sofria de dismorfia corporal.

“... é imprescindível que o cirurgião saiba distinguir os motivos que levam um paciente a seu consultório. Não se pode correr o risco de interpretações errôneas. Muitas vezes o paciente transporta para uma parte do corpo – comumente a face – o cerne de seus problemas emocionais. A intervenção cirúrgica pode tirar deste tipo de paciente o suporte ou apoio físico para suas queixas e, como conseqüência, leva-o a eleger outra parte do corpo ou a um agravamento do seu quadro psíquico. É aí que o cirurgião, com experiência e formação adequadas, se necessário com a colaboração de psicólogo, psicanalista e/ou psiquiatra, deve construir um parâmetro entre o que o paciente refere o que ele vê e o que sua experiência lhe dita.” (Ivo Pitanguy)

Sousa de Lúcia afirma ainda, baseada na sua prática clínica e respaldada em suas pesquisas que a insatisfação com a aparência ocupa grande parte da vida psíquica e dos investimentos emocionais das pessoas, especialmente das mulheres, mais sensíveis às cobranças internas e externas de manter o corpo jovem e perfeito. Essas inquietações podem provocar frustrações ligadas à depressão e ansiedade. Prejuízo social e pessoal, como problemas no trabalho, na escola e nos relacionamentos.
“O Brasil é um dos países com maior índice de cirurgias plásticas por ano, sendo o Rio de Janeiro a capital destas realizações. Estes dados podem ser comprovados pela Associação Brasileira de Cirurgia Plástica, que por causa deste crescente interesse, já se tornou a segunda maior do mundo. Sendo uma referência a nível mundial, os profissionais da área devem se especializar constantemente e estar sempre atentos à todas as possibilidades que possam ocorrer.”
“Estatísticas comprovam que a grande maioria das cirurgias plásticas realizadas no Brasil é com finalidade estética. No ano de 2000 foram registradas 350 mil pessoas para realizar algum tipo de cirurgia plástica. Com a total população no Brasil, esta proporção é de 207 cirurgias para cada 100 mil habitantes. Esta proporção num país como os Estados Unidos, cai para 185 para cada 100 mil habitantes, sendo que o país norte-americano tem um quinto da população brasileira. Se antigamente as pessoas buscavam realizações estéticas através da plástica para casos extremos, como acidentes ou pequenos consertos que propusessem uma qualidade de vida melhor, hoje o objetivo é outro. Ficar mais jovem sempre é a lei, não importando se para isso você tenha que fazer uma cirurgia plástica.”
(http://www.medicina-estetica.org/cirurgia-plastica)

Há uma luta constante por parte dos cirurgiões plásticos no sentido de conferir à cirurgia plástica merecida dignidade tentando correlacionar os aspectos estéticos e reparadores dessa especialidade. A cirurgia estética objetiva melhorar a forma, enquanto que a reparadora recupera a função e restaura a forma. Há alguns tipos de cirurgias que são mais comumente procuradas, como as da face (lábios, nariz e orelhas); a da mama, pois esta tem sido a característica principal da feminilidade muito enaltecida nas artes plásticas e na literatura; as do abdome, principalmente no pós-parto, pois para a mulher o seu corpo é a sua maior expressão e ela apóia toda a sua sensualidade nas suas formas estéticas sendo que a maternidade pode vir a ser seu maior êxtase, mas também sua grande agonia; e finalmente as cirurgias para atenuar os sinais de envelhecimento.

“A pele é um dos principais componentes da personalidade” (Juvenal Esteves).

“A pele é todo um órgão sexual” (Sézary)

Isso sintetiza muito bem toda a angustia do psiquismo humano diante do envelhecer e a busca tão freqüente das pessoas que vão chegando à meia idade pela cirurgia plástica a fim de encontrar o equilíbrio diante da nova imagem marcada pelos anos e a disparidade entre a imagem ideal e a que é proposta pelo ambiente cultural e social.
A cirurgia plástica é o instrumento que pode, muitas vezes, ajudar o indivíduo a se harmonizar consigo, encontrando um maior equilíbrio com o seu meio externo. Seu sucesso é em grande parte embasado pela relação entre o paciente, seu cirurgião e o acompanhamento psicológico devido. É necessária ao cirurgião a consciência de que mais do que qualquer outro ramo de cirurgias, eles estão diante de pacientes possivelmente carregados com os mais variados distúrbios emocionais. Também, diferentemente de como muitos pensam, a cirurgia plástica não se limita à pura vaidade e a beleza. Ela tem a sua importância indispensável nos casos que necessitam de correções para deformidades congênitas, por exemplo, sendo nesses casos um resgate da auto-estima perdida ou nunca conquistada.
“O cirurgião plástico que lida com estas pessoas sabe que não se submetem à cirurgia por pura vaidade. A vaidade seria um desejo de exceder outras pessoas. No entanto, os pacientes, em sua grande maioria, desejam justamente o contrário. Querem passar despercebidos, livrando-se de características pouco atraentes.” (Aufricht, p.269)
É importante lembrar que alguns defeitos estéticos podem desencadear no individuo distúrbios psicológicos, sendo assim, a cirurgia plástica viria a ser o bálsamo para estes males. Bom entender também que pessoas que se submetem a uma cirurgia desse tipo estão se arriscando a uma mudança de identidade e conseqüentemente a uma reelaboração da imagem corporal. Mais uma vez entra em cena o papel do psicólogo e o seu apoio devido nessa reestruturação.

“É entre os pacientes do sexo masculino que procuram a cirurgia plástica que se encontra a maior incidência de pacientes esquizóides e esquizofrênicos, de acordo com
(Meyer 1964).”

Muitos destes tiveram dificuldades de relacionamento familiar ou desejam se desfazer de qualquer fator que os identifiquem o pai. Vários outros desajustes também, tais como: desajustes sexuais e imaturidade nos relacionamentos com o meio social e profissional, podem levar um paciente a exceder na expectativa da cirurgia, como sendo esta a resolução dos seus problemas e tendo que lidar depois com a frustração e o desapontamento quando isto não acontece.
Enfim, a busca da beleza e da harmonia estética que leva um indivíduo a buscá-las na cirurgia plástica perpassa um caminho longo e complexo ligado a fatores internos e externos desse ser. Pode ser um caminho positivo ou negativo, dependendo da maneira como for caminhado. Possui um caráter transcendente na tentativa de harmonizar entre corpo e mente e a finalidade de reestruturação com a própria imagem e o universo que lhe cerca.




Com este trabalho aqui desenvolvido nasce o desejo de expandir a consciência em relação à prática da cirurgia plástica tão efetuada e ao mesmo tempo com aspectos tão alienados para alguns.
Analisando todo o conteúdo apresentado, chegamos à conclusão de que a excessiva procura pela cirurgia plástica e pelo corpo perfeito que atinge fortemente a população é apenas um sintoma que, na maioria das vezes, aparece para revelar uma imposição da atual cultura: a beleza estereotipada como sendo associada à felicidade, ao sucesso e aos relacionamentos perfeitos, salvo as exceções, que já foram relatadas, como são os casos de busca da auto-imagem perdida, por apresentarem defeitos congênitos e cujos seus objetivos não são ultrapassar vaidosamente seus semelhantes, mas sim, se igualar, tornarem-se realmente “semelhantes”.
Será essa procura excessiva em busca da beleza, um indicativo ou uma conseqüência dos desgastes de valores e referências? Ou uma forma de ultrapassar ou amenizar a crise existencial a que estamos expostos? Mais ainda, um sinal de que os transtornos psicológicos ligados a isso estão se alastrando e sendo reforçados pela sociedade?
Cabe a nós tomar consciência dessa situação a que estamos expostos e fazermos nossa parte, no mínimo, tentando enfrentá-la e, se possível, transcendê-la através da nossa postura de aceitarmos a nossa real condição de humanos imperfeitos sem apresentarmos, por isso, sentimentos de culpa.






REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



FILHO, Júlio de Mello. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1992.

MEUNIER, M. Nova Mitologia Clássica, Ibrasa, 1976.

MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

NIETZSCHE, F. O Nascimento da Tragédia, São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

FREUD, S. O mal-estar na cultura. Obras completas (1930)

JOCELYNE, Levy Rosemberg. Lindos de morrer – dismorfia corporal e outros transtornos obsessivos, um risco para ela e para ele. Célebres, 2004.

RIBEIRO, Nuno Cobra. A semente da vitória. 73º Ed. São Paulo: editora Senac, 2005. Revista Mente e cérebro. Ano XIV, nº163 – Setembro de 2006. Scientific American. Revista Filosofia, ciência e vida. Ano I, nº 03 Ed. Escala

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Infeliz Natal !!!


HOHOHOHO

...como diria o bom velhinho,
feliz natal!

Hoje é um dia belo, pelo qual muitos de nós esperamos o ano todo, afinal de contas aí vem papai noel, com seu trenó iluminado e suas renas voadoras levando alegria, esperança e solidariedade aos quatro cantos do mundo!

Espera aí....péra péra péra...

é tudo muito lindo, bonito demais, sensacional! mas como assim? o natal transforma a humanidade não é mesmo?!

Aquele seu parente chato, que nem você nem ninguém suporta, vai hoje pra sua casa e por alguns minutos todos sorrirão ao pronunciar, em uníssono, o quase que obrigatório: FELIZ NATAL! ...sim mas só hoje, porque é natal!
Aquele programa jornalístico de TV que você acompanhou o ano todo, de repente vira uma "central da solidariedade", com inúmeros exemplos de pessoas felizes que mudaram o natal de pessoas infelizes; cadê o bloco policial? onde estão as guerras? pra onde foram os traficantes que todo dia eu vejo nesse horário? ...sim mas só hoje, porque é natal!!!
Aquelas crianças do outro lado da janela do carro pedindo esmola nos sinais de repente são vistas e agora sim "tadinhas mal têm o que comer" são tratadas com carinho e até ganham um presentinho de natal! ... sim mas só hoje, porque é natal!!!
Aahh...e aquele belíssimo cartão de natal, com cenas bucólicas de pinheiros enfeitados, duendes saltitantes carregando os presentes da fábrica do noel, que você recebe daquele deputado, senador ou governador, com os mais sinceríssimos votos de felicidades, paz e "ano que vem conto com a sua presença na urna". É realmente gratificante receber um desses! ...sim mas só hoje, porque é natal!!!

Eu sempre me confundo com o dia 1º de abril, é verdade, eu olho o calendário que marca o dia de hoje, 24 de dezembro, e logo penso: "opa, amanhã é dia 1º de abril" hohoho, como diria o bom velhinho!

De fato é uma época muito bonita, muitos sonhos se realizam, muitos exemplos podem ser adotados, e a mensagem de solidariedade é realmente tocante, uma pena é que tudo isso acontece "só hoje, porque é natal!"

Então, como diz a letra da famosa canção: Infeliz natal! ...sim mas só hoje, porque é natal!



Infeliz Natal
Raimundos
Composição: Indisponível

Na sua casa tem ceia
Na casa dele não tem
Na sua casa tem tem compaixão
Na casa dele tem compreensão

Infeliz Natal (4x)

Na sua casa tem alegria
Na casa dele não tem
Na sua casa bons amigos
Na casa deles apenas solidão

Infeliz Natal (4x)

Jingle Bells! Jingle Bells!
Acabou o papel
Não faz mal, não faz mal
Limpa com jornal

Infeliz Natal (4x)

sábado, 22 de dezembro de 2007

Dexter



Bem, hoje assisti ao "grand finale" da segunda temporada dessa que é uma das mais perfeitas séries que já assisti. Entre os incontáveis pontos altos dessa série destacam-se o enredo sempre instigante e intrigante; a capacidade de retratar conflitos humanos ( ou nem tão humanos assim) de uma forma bastante real; a brilhante atuação de Michael C. Hall, esse dá vida ao serial killer disfarçado de bom moço e cheio de conflitos; e principalmente o fato dessa não ser mais uma mera série policial e sim uma forma bastante inovadora de retratar os altos e baixos, as inconstâncias que todos nós passamos inúmeras vezes na vida, afinal de contas essa não é apenas uma série sobre assassinatos e sim sobre conflitos.
Aparentemente não, mas na verdade o "serial killer" está mais como um pano de fundo pra toda a discussão que é feita na série. Aspectos psicológicos são abordados, fisiológicos, sociais ...enfim a série é uma grande crítica à sociedade carente de heróis e necessitada de alguém para fazer justiça e por quem torcer! Mesmo que esse alguém seja um assassino!

Pra quem não conhece a série ai vai uma pequena sinopse:
A série é baseada no livro Darkly Dreaming Dexter de Jeff Lindsay e conta a história de Dexter Morgan, um assassino em série que trabalha como analista forense especialista em padrões de dispersão de sangue para o Departamento de Polícia de Miami. No entanto, ele esconde um segredo. Enquanto durante o dia ele analisa cenas de crime e persegue um serial killer, durante a noite ele próprio é um serial killer. Devido a um acontecimento da sua infância, Dexter não tem emoções mas tenta comportar-se como uma pessoa normal, tendo sido, durante toda a sua vida, guiado pelo código de seu pai adotivo, "o código de Harry". Entretanto suas vítimas são todas elas criminosos que de uma maneira ou de outra escaparam à justiça.

Pra quem tiver interessado em baixar a série:

1ª temporada
2ª temporada



Dexter Music Video
The Prodigy - Serial Thrilla

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Férias

Enfim férias...
ultimamente o blog ta meio parado! culpa da semana de provas...mas agora terei mais tempo!
Bom, pretendo também dar uma melhorada no blog em geral, talvez mudar a aparência...enfim , aguardem!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

CONSULTA AO PSIQUIATRA




O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor estou com um problema.
Toda vez que estou na cama, acho que tem alguém embaixo.
Aí eu vou embaixo da cama e acho que tem alguém em cima.
Pra baixo, pra cima, pra baixo, pra cima.
Estou ficando maluco!

- Deixe-me tratar de você durante dois anos, diz o psiquiatra
- Venha três vezes por semana, e eu curo este problema.
- E quanto o senhor cobra? pergunta o paciente.
- R$ 150,00 por sessão responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar conclui o sujeito.

Passados seis meses, eles se encontram na rua.
- Por que você não me procurou mais? pergunta o psiquiatra.
- A R$ 150,00 a consulta?
Um sujeito num bar me curou por R$ 10,00 reais.
- Ah é? Como? - pergunta o psiquiatra.

O sujeito responde:
Por R$ 10,00 ele cortou os pés da cama...

MORAL DA HISTÓRIA:
Muitas vezes o problema é sério, mas a solução pode ser muito simples."

Pense nisso...

diretamente do Mundo Sousa

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Dica de site



O MedStudents, a Medcenter e o Medscape se uniram para formar o maior portal de medicina da América Latina. O novo portal Medcenter Medscape traz , traduzido para português, o conteúdo do Medscape, o mais reconhecido e mais acessado portal médico do mundo, além de produção científica nacional.
Conheça o Medcenter Medscape e tenha acesso, totalmente gratuito, ao que há de mais atual na medicina.
No site você encontra notícias, informações sobre congressos, casos clínicos e informações gerais para profissionais e estudantes da área da saúde além de uma seção voltada "ao paciente".

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Catarata : da fisiopatologia ao tratamento.





A palavra catarata deriva do latim "catarractes", que quer dizer cachoeira; a olho nu do observador, a opacidade causada pela catarata avançada, vista através da pupila, lembra o fluxo turbulento de água em uma cachoeira.

A catarata pode ser definida como qualquer opacificação difusa do cristalino, não necessariamente com efeitos demonstráveis na visão. A catarata quando significativa o suficiente para comprometer a visão, é a principal causa de cegueira em todo o mundo. Modelos epidemiológicos estimam que existam cerca de 30 milhões de pessoas com cegueira, em todo o mundo, sendo que metade desses casos são devidos à catarata.


O que é catarata:


TIPOS DE CATARATA

SENIL: é o tipo de catarata mais comum. Ocorre em pessoas idosas (é relacionada a idade), geralmente após os 60 anos.
CÔNGENITA: a criança geralmente já nasce com catarata. Ocorre por doenças da mulher (como a rubéola e a toxoplasmose) durante a gravidez. Frequentemente está acompanhada de outras alterações.
TRAUMÁTICA: ocorre após acidentes com o olho. Geralmente é unilateral; o trauma, mesmo sem perfuração do olho pode provocar a opacificação do cristalino.
DO DIABÉTICO: Inicia-se geralmente em idade mais precoce e com perda visual mais rápida que na senil.
SECUNDÁRIA À MEDICAMENTOS: principalmente o corticóide; quando este é usado por longos períodos.




Fisiopatologia

Existe um arranjo regular das fibras que formam o cristalino, o qual apresenta uma mínima quantidade de espaço extracelular (apenas 1,3% do total); além disso, apenas as fibras superficiais são nucleadas. As principais proteínas são altamente concentradas e de pequeno tamanho, o que mantém a transparência do citoplasma e minimiza a reflexão da luz. O aumento de tamanho das moléculas, ou de sua separação por excesso de água, leva a opacificação, podendo o paciente desenvolver catarata.

Para proteção contra a lesão oxidativa, moléculas de captura, como a vitamina E, estão presentes na membrana da lente. A glutationa reduzida, um potente redutor de radicais livres, é sintetizada no cristalino e encontrada em alta concentração no córtex e no epitélio. Ela mantém os tióis e o ascorbato em estado reduzido, capturando peróxidos e radicais livres, induzidos pela radiação.

Nenhuma alteração histológica importante parece ocorrer no núcleo do cristalino. A catarata parece resultar de opacificação, por acúmulo de proteínas de alto peso molecular. Isso faz com que o núcleo se torne amarelado e compactado (esclerose nuclear).
À medida que a catarata sofre maturação, a ruptura das fibras corticais progride e ocorre um grande acúmulo de água. Como resultado, a lente sofre edema e a câmara anterior torna-se mais estreita. Se o processo progride lentamente, uma lente encolhida com cápsula enrugada e uma córtex parcialmente absorvida, contendo depósitos cálcicos, aparece como catarata hipermadura. À medida que a córtex se liquefaz, fragmentos do cristalino podem se deslocar para o interior da câmara anterior, o que induz à atividade dos macrófagos, levando ao glaucoma fagolítico.

Sintomas

Em seu estágio inicial, a catarata pode causar uma perda discreta da qualidade visual, alterando a visão das cores, que se apresentam mais desbotadas.
Outro sintoma comum é a diminuição da acuidade visual noturna, às vezes com certo ofuscamento na presença de focos intensos de luz, como faróis de automóveis.
À medida que a catarata avança, a visão vai ficando progressivamente mais turva e embaçada, prejudicando as atividades mais comuns tais como a leitura, o caminhar ou até assistir TV.
Nos casos extremos, a queixa óbvia é a perda da visão útil. Não são raros os casos de pacientes mais idosos que sofrem quedas e fraturas sérias devido à visão prejudicada pela catarata.



Como suspeitar de catarata?

A catarata deve ser suspeitada em qualquer paciente que se queixe de declínio progressivo e indolor da acuidade visual. A opacidade da lente pode ser confirmada por exame de fundo de olho, sem dilatação pupilar, à oftalmoscopia direta.

A maioria dos casos de catarata ocorre em indivíduos com idade superior a 60 anos, ou em mais jovens que apresentam fatores de risco, como o diabetes, o uso de esteróides sistêmicos, ou passado de traumatismo ocular; esses pacientes devem ser avaliados anualmente por um oftalmologista, para monitoração de condições assintomáticas, como o glaucoma de ângulo aberto e a retinopatia diabética.


Tratamento

O único tratamento para a catarata é a remoção cirúrgica da lente opacificada, restaurando-se a transparência do eixo visual.
Atualmente, a cirurgia é indicada, quando os sintomas da catarata, interferem com a capacidade do paciente atender ás suas necessidades da vida diária.
A cirurgia de catarata é um procedimento de baixo risco, mas uma avaliação pré-operatória cuidadosa é de extrema importância, especialmente porque a população envolvida é idosa e, frequentemente, apresenta outras co-morbidades ( Hipertensão, diabetes, doença Arterial coronariana, infecção de Vias Aéreas Superiores, Doença Cardíaca Valvar )

A facoemulsificação (FEF) é um procedimento que faz parte das técnicas mais modernas de extração extracapsular, é realizada em centro cirúrgico e, na grande maioria, sob anestesia local. Trata-se de uma modificação da facectomia extracapsular, pois a catarata, em vez de ser retirada quase por inteiro, é toda fragmentada (emulsificada) em minúsculos pedaços através de um instrumento introduzido no olho semelhante a uma caneta com ponta bem fina e delicada. Essa ponta emite ondas de ultra-som e faz, simultaneamente, a emulsificação e retirada, por meio de sucção, dos fragmentos. Esse procedimento pode ser realizado por meio de uma pequena incisão, cerca de 2-3 mm. O objetivo é deixar a cápsula posterior intacta, porque essa servirá de apoio para a lente intra-ocular que será implantada, situação esta que representa a imensa maioria dos casos de catarata senil.


Fontes:

http://www.cirurgiadecatarata.com.br/whatis.asp
http://www.bibliomed.com.br/lib/emailorprint.cfm?id=16113&type=lib
http://www.drqueirozneto.com.br/artigos/artigo.asp?id=70
http://atlas.ucpel.tche.br/~nicolau/catarata.htm
http://www.tudosobrecatarata.com.br/html/index.html
http://www.visaolaser.com.br/doencas_cirurgia/cirurgias/facoemulsificacao.htm

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Estudo mostra que origem da pedofilia pode estar no cérebro / O sigilo médico em caso de paciente pedófilo



Washington, 28 nov (EFE).- A origem dos abusos sexuais contra as crianças poderia estar no cérebro, assinalou um estudo do Centro de Dependência e Saúde Mental dos Estados Unidos divulgado hoje pela revista "Psychiatric Research".

Na pesquisa foi utilizado um avançado método de análise que comparou a atividade cerebral de um grupo de pedófilos com a de autores de delitos não sexuais.
Segundo os cientistas, os pedófilos revelaram ter uma quantidade consideravelmente menor de "massa branca", que é responsável por conectar as diferentes partes do cérebro.
Os pesquisadores indicaram que os resultados do estudo põem em xeque a crença generalizada de que a pedofilia é resultado de um trauma ou de abusos sofridos durante a infância.
Por outro lado, esta descoberta é a prova mais concreta que as origens do problema estão no cérebro, acrescentaram.
Em uma pesquisa anterior, a mesma equipe de cientistas havia assinalado que, em geral, os pedófilos têm um baixo coeficiente intelectual, são canhotos e tendem a ter uma estatura mais baixa que os não pedófilos.
James Cantor, psicólogo do centro, indicou que os resultados do estudo não quer dizer que os pedófilos não sejam responsáveis por suas ações.
"O fato de que uma pessoa não seja capaz de escolher sua intenção sexual não significa que não possa controlar suas ações", afirmou.
Segundo os cientistas, o resultado da pesquisa sugere que se deve prestar mais atenção ao estudo da forma como o cérebro governa os interesses sexuais.
Essa informação poderia dirigir novas estratégias para impedir o desenvolvimento da pedofilia, assinalaram.




Lendo o livro Ética e psiquiatria do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo ( CREMESP ) encontrei um capítulo bem interessante relativo ao assunto. Abaixo segue uma breve descrição do mesmo:

O sigilo médico em caso de paciente pedófilo e o âmbito da responsabilidade do psiquiatra -
Luiz Carlos Aiex Alves

Digamos que um médico sabe que seu paciente está praticando pedofilia. Do ponto de vista ético que conduta deverá ele adotar? Seria esta uma situação em que caberia a quebra do sigilo para impedir o sofrimento de uma criança indefesa? (...)
De acordo com o Instituto de Psiquiatria da FMUSP ( Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ) :
  1. Diante de um caso concreto de prática pedofílica, por dever legal, o médico e a equipe multidisciplinar, por intermédio da instituição a que pertençam, são obrigados a comunicar o fato à Vara da infância e juventude.
  2. Os serviços que prestam assistência médica aos portadores de diagnóstico de pedofilia devem informar aos seus clientes dos dispositivos pertinentes do Estatuto da Criança e do Adolescente ( ECA ).

Fundamentado no critério da "justa causa", o psiquiatra pode romper o sigilo profissional, após a análise de cada paciente pedófilo em particular. Ao se referir à figura da "justa causa", prevista mas não definida, no art. 102 do Código de Ética Médica ( CEM ), o parecer da comissão argumenta:

Vivemos em uma sociedade em que a ética normativa condena como crime a prática pedofílica e do ponto de vista do dever legal ou justa causa a quebra do sigilo nesta circunstância não entra em conflito com o art. 102 do CEM.

Do ponto de vista do CREMESP :

  1. A quebra de sigilo nos casos de paciente pedófilo não pode ser entendida como dever legal.
  2. O rompimento do segredo no caso de paciente pedófilo deve ser considerado uma faculdade do médico. A autonomia do médico deve prevalecer nesta circunstância. Pode ser admitido como justa causa em casos particulares, conforme estabelece o artigo 102 do CEM.
  3. A opção pela quebra de sigilo, mediante comunicação à Vara da Infância e Juventude, deve levar em conta as características clínicas do paciente.

A divergência entre os pareceres está, portanto, na imposição legal da notificação.

Em concluindo, entende-se que, se for esse o caso, o psiquiatra dispõe da permissão ética de quebrar o sigilo de todos os seus pacientes pedófilos sem exceção. É direito do médico realizar atos médicos que, embora não obrigatórios por lei, sejam conformes os ditames de sua consciência.

Fontes:
Ética e psiquiatria / Coordenação de Luiz Carlos Aiex Alves. 2ª ed. São Paulo: Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, 2007.
* contribuição : Camila Sousa - que minina danadinha! ;**

II mostra de artes da comunicação



O curso de Comunicação Social da Ufal promove, entre os dias 03 e 07 de dezembro, a II Mostra de Artes da Comunicação. Esse evento tem a intenção de expor criações artísticas desenvolvidas por estudantes do curso de Comunicação da Ufal. Este ano, no entanto, a Mostra tornou-se mais abrangente, aceitando trabalhos de professores e técnicos, além de oferecer palestras e oficinas.
Pinturas, artes gráficas, instalação e fotografias serão expostas durante toda a semana no hall da Biblioteca Central da Ufal; já as apresentações musicais, literárias, cênicas, de dança e de vídeos ocorrerão no auditório da Biblioteca, localizado no subsolo daquele prédio, sempre às tardes e à noite.


1 - Aberto ao público.
2 - As inscrições para as oficinas serão feitas no local e no horário das mesmas.
3 - Serão emitidos certificados para os participantes de no mínimo 70% das atividades.


Segunda-feira (03/12):
17:00 - Abertura do evento. Apresentação: Hóstia (clara), de Nilton Resende.
17:30 - Mostra de vídeos.


Terça-feira (04/12):
15:00 - Oficina: Pelema Visual, com Tainan Costa.
17:30 - Mesa-redonda: Alegoria Estética na Contemporaneidade. Participantes: Prof. Dr. Artur Bispo e o Prof. Dr. Ronaldo Bispo.
19:00 - Apresentações literárias e vídeos.
20:00 - Apresentação musical: Sirleide Silveira.


Quarta-feira (05/12):
17:30 - Bate-papo: O Papel das Minorias na Construção da Arte Contemporânea, com Carol de Gusmão.
19:00 - Dança: Amægo - Joana Sarquis.
19:30 - Leitura Performática: Pequenisse - Renato Medeiros.


Quinta-feira (06/12):
17:30 - Palestra: Produção Cultural em Alagoas, ministrada por Sue Chamusca e Silvana Valença.
19:00 - Apresentações literárias e vídeos.
20:00 - Apresentação musical: Ábia Marpin, Cynthia Ferreira e Salomão Miranda.


Sexta-feira (07/12):
17:00 - Apresentação: Hóstia (escura), de Nilton Resende.
17:30 - Vídeos.
19:00 - Encerramento.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Uma realidade brasileira

O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro - CREMERJ lançou a campanha “Quanto Vale o Médico” para estimular discussões sobre o assunto e fortalecer iniciativas e soluções para esta questão. A população cresce, a violência urbana aumenta e a estrutura de saúde do Rio encontra-se estagnada. O resultado desta situação faz com que o médico esteja simplesmente impossibilitado de exercer seu trabalho da melhor maneira e a população acabe sofrendo com um serviço de saúde perigoso e decadente.
“Quanto vale o médico?” é a pergunta-chave desta campanha. Faça esta pergunta a você mesmo e passe adiante, para amigos, familiares, colegas. É assim que vamos poder dar vida a esta iniciativa e, mais importante, aprender a valorizar o profissional que cuida da saúde das pessoas.

O que todo mundo sabe sobre este assunto:
Hospitais estão lotados, há demora nos atendimentos, falta de remédios, ambulâncias e leitos.

O que muita gente acaba pensando:
Que os serviços são caóticos porque os médicos têm má vontade.

O que nem todo mundo sabe de verdade:
Médicos sem condições de trabalho e salários decentes têm queda brutal em seus níveis de qualidade de vida. Isso compromete o serviço de saúde do Estado e a população sai tão desrespeitada quanto o médico.

O objetivo desta campanha:
A valorização do médico e de suas condições de trabalho, através da união de forças entre entidades médicas e sociedade civil.

Identificou-se com a proposta? Então vá no site e assine o abaixo assinado : http://www.quantovaleomedico.com.br/

veja o vídeo da campanha :

1º de dezembro, dia mundial de combate à AIDS




Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU.
A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids.


Por que o laço vermelho como símbolo?

O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.










Em Alagoas
a SESAU promove, no dia 1º de dezembro, a campanha do Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Entre as ações alusivas à data estão a realização de concurso de cartazes para alunos de escolas públicas, produção e distribuição de cartazes e faixas para os 102 municípios e divulgação por meio da imprensa, outdoors, outbus e abrigos de ônibus. Com o slogan “Sua atitude tem muita força na luta contra a Aids”, a campanha deste ano tem como foco principal os jovens entre 14 e 24 anos. A idéia é afirmar os direitos do jovem de viver sua sexualidade e de ter acesso ao preservativo e a informação.
“Estamos disponibilizando aos municípios um total de 900 cartazes e 300 faixas que estão no Almoxarifado Central; e 1000 preservativos que estão na Farmácia Central”, informou Janeleusa Santos, técnica do Programa Estadual de DST/Aids. Os dois órgãos ficam localizados na rua Goiás, no Farol.





Grupo Queen lança música em prol da campanha mundial contra Aids
A lendária banda britânica Queen, escolhida neste mês como o melhor grupo de rock de todos os tempos, anunciou que lançará no próximo final de semana uma música que poderá ser baixada gratuitamente na internet como parte da campanha pelo Dia Mundial contra a Aids.
A banda tomou a decisão na época em que se completam 16 anos da morte de seu vocalista Freddie Mercury, em conseqüência da doença. A canção "Say It's Not True" foi escrita pelo baterista Roger Taylor em 2003 e inclui no vocal o cantor do grupo Free, Paul Rodgers . O tema da música é a Aids e a luta para erradicá-la.
Sua criação aconteceu logo após que o grupo Queen foi nomeado embaixador oficial da campanha global de Nelson Mandela, 46664 HIV/ Aids.
"Ao disponibilizar esta canção para ser baixada gratuitamente pela internet esperamos ajudar Nelson Mandela em sua campanha, que envia a mensagem de que ninguém está livre da infecção", declarou hoje o baterista Roger Taylor.
O baterista informou que a canção estará disponível para downloads a partir desse sábado (1º), data em que se celebra o Dia Mundial contra a Aids, nos sites www.queenonline.com e http://www.46664.com/.






Veja mais em:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u349901.shtml

http://www.aids.gov.br/data/Pages/LUMISCEBD192APTBRIE.htm#

http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/noticias-governo/sesau-promove-dia-mundial-de-luta-contra-a-aids/

Inquilino infeliz



Sabe qual é o inquilino mais infeliz do mundo?

O espermatozóide! Mora na casa do cacete, com milhões de irmãos; o apartamento é um ovo, o prédio é um saco, os vizinhos da frente são uns pentelhos e o que mora atrás só faz merda. O pior de tudo é o proprietário, que quando fica duro bota todo mundo pra fora!
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