terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Combinações perigosas


Álcool + energético + lança-perfume... misturas comuns durante o Carnaval que podem acabar com a sua festa

Gabriella Galvão

Energético + destilado

Para agüentar o pique, muita gente acaba misturando destilados com bebidas energéticas, combinação condenada pelos médicos. “Juntos, funcionam como estimulantes para o coração. Aumentam a pressão arterial e podem provocar arritmia”, diz o cardiologista Augusto Scalabrini, do Instituto do Coração (INCOR) de São Paulo. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o mix tem efeito duplo no organismo: ao mesmo tempo em que pode realmente inibir os efeitos do álcool e aumentar a sensação de euforia, diminui a percepção de embriaguez - o que faz a pessoa beber ainda mais. Além disso, ao mascarar os efeitos do álcool, a pessoa perde a noção do limite e pode superestimar sua capacidade motora, aumentando o risco de se envolver em acidentes.

Drogas

Arritmia e parada cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC), desidratação, depressão... conseqüências que podem ocorrer com o uso de drogas como cocaína, extasy e lança-perfume. Conhecida como “a droga do Carnaval” até no dicionário Aurélio, o lança-perfume é proibido no Brasil desde 1961, quando foi considerado entorpecente. É nessa época de folia que o consumo aumenta, mesmo que, de acordo com a lei (nº 6.368/76), quem fornece, ainda que gratuitamente, pode pegar de 3 a 15 anos de reclusão e quem porta, de 6 meses a 2 anos.

Da família dos solventes – a mesma da cola de sapateiro e benzina – o lança-perfume é feito à base de cloreto de etila, uma substância com efeito sedativo que provoca a sensação de leveza, sonolência e bem-estar. Mas também pode fazer a pessoa perder os reflexos, sentir formigamento, euforia ou depressão. “Sem falar arritmia cardíaca e até parada cardíaca em quem tem predisposição, que muitos nem sabem que têm”, alerta o cardiologista Augusto Scalabrini, do Instituto do coração (Incor), em São Paulo. Droga semelhante ao lança só que de fabricação caseira, o "cheirinho da loló" também deve ser evitado. “Á base de clorofórmio, é depressor e hepatotóxico (ataca o fígado) e pode provocar arritmia cardíaca”, esclarece o cardiologista. O uso constante da droga pode causar lesões irreversíveis no cérebro e a aspiração repetida pode deixar a pessoa apática e com dificuldades de concentração, segundo dados do Projeto Álcool e Drogas sem Distorção, do Hospital Albert Einstein, de São Paulo.

Fonte : http://claudia.abril.uol.com.br/materias/2708/

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

“AÇÕES POSITIVAS” E COTAS


Seguindo o exemplo dos EUA, está sendo implementada no Brasil uma política agressiva de “ações
positivas”, isto é, a implementação de medidas contra as desigualdades estruturais dos grupos mais vulneráveis à
discriminação. A decisão ocorreu após a Terceira Conferência Mundial Contra o Racismo, a Xenofobia e a Intolerância Relacionada, realizada em Durban, África do Sul, em 2001.
Algumas das medidas adotadas foram as seguintes:

1. O Ministério da Justiça reservou 20% dos cargos executivos e de chefia a afro-descendentes;
2. Foram criadas bolsas pelo Ministério das Relações Exteriores especialmente para esta categoria étnica;
3. Estabeleceu-se uma cota de 20% para pessoas descendentes de africanos no serviço público;
4. A Suprema Corte Federal determinou uma cota de 20% para este grupo étnico às companhias que lhes fornecem serviços;
e 5. Várias instituições de ensino superior estão reservando cotas para afro-descendentes e ameríndios em seus vestibulares.

Foi só recentemente que os vários documentos sobre direitos humanos, a nível nacional e internacional, estenderam o conceito de direito individual ao direito de grupos, o que cria uma série de problemas, especialmente no que se refere a quem tem direitos legítimos de representar a esses últimos. A minha opinião é
de que o sistema de cotas é claramente inconstitucional, pois a Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 5º afirma que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”, e no seu parágrafo XLII estabelece que “a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei”. E o que está ocorrendo, justamente, é um racismo às avessas, inclusive com a instituição (vergonhosa) do apartheid: há vestibular para brancos e vestibular para negros e índios separados, incomunicáveis.
Além disso, que nível de ancestralidade africana, européia ou ameríndia deve ser considerado como significante para o direito ao benefício? Como está amplamente demonstrado que a África foi o berço de toda a humanidade, é óbvio que todos os brasileiros têm potencialmente direito ao mesmo.
Uma política de combate generalizado à pobreza seria muito mais lógica, e como os afro-derivados e ameríndios estão desproporcionalmente representados nessas camadas menos favorecidas, eles automaticamente seriam mais beneficiados do que os euro-derivados, não havendo necessidade da instituição de nenhum esquema
discriminatório.
O direito à igualdade de oportunidades, assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos,
deve ser estritamente respeitado. A desigualdade biológica não tem nada a ver com o princípio ético de
que a posição de qualquer pessoa em uma determinada sociedade deva ser um reflexo acurado de sua capacidade individual.

Francisco Mauro Salzano

Trecho retirado de O CONCEITO DE RAÇA A PARTIR DA BIOLOGIA E DA SOCIOLOGIA
Francisco Mauro Salzano. Departamento de Genética, Instituto de Biociências,Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

De que raça você quer ser?


As diferentes formas de racismo têm em comum com a biologia o uso de um mesmo conceito - a raça.

Uma raça é um conjunto de indivíduos, dentro de uma espécie, que apresenta características genéticas similares e que pode ser diferenciada de outras raças pelo seu conjunto de genes. Uma boa comparação pode ser feita com raças de cães. "Salsichinhas" pertencem a uma raça claramente diversa daquela dos pastores alemães. Neste, e em muitos outros casos envolvendo plantas e animais, o conceito de raça é útil para classificar indivíduos. É útil, pois as diferenças entre os muitos membros da mesma raça canina são mínimas, se comparada com as diferenças entre as raças. Simplificando, um salsichinha se parece muito com outro salsichinha e nunca será confundido com um pastor alemão e vice-versa.
Aplicar este conceito aos seres humanos não é tão simples como pode parecer à primeira vista. Alguns casos parecem óbvios. O jogador Tinga, do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, poderia ser classificado como negro e Taffarel, ex-goleiro gaúcho da selação brasileira, como branco, mas quando vamos estudar um número maior de pessoas descobrimos que o tamanho das diferenças genéticas no grupo que se considerava branco é quase cinco vezes maior do que as diferenças entre brancos e negros. O mesmo ocorre com o tamanho das diferenças dentro do grupo de negros. É similar à tentativa de alguém em separar zebras em duas raças, uma composta pelas que têm mais listas pretas do que brancas e outra com aquelas que tem mais listas brancas do que pretas. A variação dos animais é de tal modo sutil que a classificação seria, para fins práticos, inútil.
Além disso, como os critérios são pré-estabelecidos, qualquer característica pode ser utilizada para classificar os grupos humanos, como, por exemplo, dividir a população em uma raça de pessoas bonitas e outra de feias, entre as que se parecem conosco e as que são diferentes de nós... O desconhecimento destes fatos levou o frei franciscano David Raimundo dos Santos, respeitado defensor dos direitos da comunidade negra, a afirmar: - Essa definição [de quem é negro] ainda não está pronta, vamos construir isso aos poucos no Brasil.

A formação do Brasil

A formação da população brasileira não foi meramente uma mistura de três ingredientes em um caldeirão, os estoques genéticos de europeus, africanos e ameríndios. Ocorreu, também, um processo de marcantes trocas socioculturais. Este sincretismo cultural tem levado, por exemplo, a que indivíduos, ou mesmo comunidades inteiras, que tenham uma identidade cultural sem diferenças daquela de qualquer brasileiro (falam português, vivem e vestem-se como qualquer cidadão na mesma situação econômica) sejam identificados por si mesmos e/ou por terceiros, como indígenas, de acordo com sua aparência física.
Em algumas sociedades, as pessoas são classificadas, tanto por si quanto pelos outros, pelas características fenotípicas (termo que os geneticistas usam para identificar algo, na aparência dos indivíduos, passível de ser medido) que apresentam, tais como cor da pele, textura dos cabelos, aspecto do nariz e lábios. Em outras situações, como no EUA, a existência de um ancestral africano, por exemplo, mesmo que longínquo, já seria o suficiente para que o indivíduo fosse identificado como negro. Por isso, no Brasil, é possível a um indivíduo negro ter um filho branco (dependendo de seus genes e dos de seu cônjuge), mas, nos Estados Unidos, não.
Além disso, algumas outras sociedades caracterizam-se pela tendência às classificações dicotômicas, escolhendo entre "isto" ou "aquilo". O México com seus mestizos e índios, o Peru e a Bolívia (choles e índios) e a Guatemala (ladinos e índios), seriam exemplos de países latino-americanos onde a maioria da população seria identificada somente com duas categorias, neste caso, índios e não-índios.
No Brasil, por outro lado, parece haver uma total ausência de regra de descendência, ao mesmo tempo em que a cor da pele se tornou um grande referencial. O termo "grupos de cor" é freqüentemente utilizado para classificar as populações brasileiras. A autodefinição dentro de quatro grupos de cor (branco, preto, pardo e amarelo) é, inclusive, o critério utilizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1980 para os censos no Brasil.
A ambigüidade de critérios também é uma regra bem brasileira. O exemplo mais contundente são os resultados, apresentados pelo IBGE, em uma de suas Pesquisas Nacionais por Amostragem a Domicílio (PNAD - 1986) onde mais de 190 diferentes designações surgiram em uma questão aberta na qual as pessoas podiam se autodefinir na "Designação de Cor". Isto não é tudo: há, ainda, marcantes diferenças entre como alguém é classificado por outro e por si mesmo: o IBGE pôde também verificar, em uma de suas abordagens, que 18% das pessoas identificadas como negras pelo examinador classificavam-se como brancas.
Podemos imaginar algumas situações. Uma pessoa de cor de pele mulata, que por sua situação social, não desejar o status de negro ou afrodescendente, terá esta opção - continuar branca - ou, obrigatoriamente, terá de ser classificada? Imagine a situação de dois irmãos gêmeos. Um deles obteve sucesso social e não deseja ser negro, pois não obterá nenhum benefício desta classificação. Seu co-gêmeo, para poder entrar com mais facilidade em uma universidade ou emprego público, opta por ser identificado como negro. O fato de um deles ser considerado negro, não obriga que o outro o seja, independentemente de sua vontade? Biologicamente, a cor da pele é uma característica de marcada herança multifatorial, significando que fatores genéticos e ambientais atuam em patamares de igualdade. De qualquer maneira, e por qualquer que seja o critério, o Brasil tem se caracterizado por um "continuum de cor" nas classificações de suas populações, que costumam ir do negro ou preto ao branco, passando pelo mulato, mulato escuro, mulato médio, mulato claro, pardo, mestiço, sarará, moreno, acrescido, ainda, das clássicas denominações que reportam a presença indígena tais com caboclo, mameluco, cafuzo, entre outras.

Sexo

Se formos considerar ainda outros tipos de marcadores genéticos, aqueles somente transmitidos pela mãe ou pelo pai, podemos obter algumas informações que sugerem um "sincretismo genômico". Devido às particularidades brasileiras, foi possível determinar que cerca de 10% dos negros de Porto Alegre apresentavam seus genes mitocondriais (transmitidos apenas por mulheres) de origem indígena. Grosseiramente, significa que um em cada dez negros estudados apresentava uma ancestral materna ¾ mãe, avó materna, a mãe dela, etc. ¾ que fora uma índia. Já entre os índios Guaranis, 11% e 3% dos homens tinham cromossomos Y (herdados apenas por linhagens paternas) de europeus e africanos, respectivamente. Eles tinham um pai, avô paterno, o pai deste ou outro ancestral nesta linha que fora um branco ou um negro. Em um processo colonizatório típico, o esperado seriam genes paternos dos colonizadores e genes maternos dos colonizados. Mas no Brasil, não tivemos necessariamente isso.
Enfim, os níveis de miscigenação do povo brasileiro foram e continuam sendo elevados, extrapolando qualquer valor determinado a partir de critérios morfológicos visíveis, como a cor da pele. Além disso, compartilhar características, não significa compartilhar a mesma herança, quer cultural, quer genética. Todos sabem, ou deveriam saber, que há africanos que não são negros como, por exemplo, os árabes no norte da África. Houve negros que não vieram como escravos para o Brasil e, sim, como trabalhadores assalariados e há, ainda, grupos humanos de pele escura que não são negros, como os indianos.
Há uma arbitrariedade inerente às tentativas de categorizar, de maneira absoluta, pessoas e populações humanas; ainda mais, tratando-se de brasileiros. As várias formas de ações afirmativas podem se basear em critérios biológicos, como o sexo, ou sociais, como a renda, mas, nestes casos, é possível classificar os indivíduos, para fins de benefícios ou incentivos, com bastante eficiência. Já a utilização do critério de raças para diminuir injustiças históricas acabará por aumentá-las, devido à imprecisão deste conceito, quando aplicado a um conjunto genômico tão miscigenado, como o de nossa população.

de Maria Cátira Bortolini e Renato Zamora Flores

Salzano, FM e Bortolini, MC (2002). The Evolution and Genetics of Latin American Populations. New York, Cambridge University Press.
Maria C. Bortolini e Renato Z. Flores trabalham no Departamento de Genética da UFRGS.
Publicado originalmente em Zero Hora, Caderno de Cultura, 08/03/2002, págs 2-3.

O mundo dos macacos

Muito bom!!!

"Dance monkeys, dance"

AIDS e a evolução humana




O que teria acontecido se não existisse a ciência? A humanidade seria exterminada pelo HIV?

A ciência foi rápida na criação de medicamentos capazes de controlar a aids. A sociedade não acompanhou o desenvolvimento científico e um número enorme de pessoas infectadas pelo HIV não tem acesso aos anti-retrovirais. Mas a evolução não depende da vontade humana. Enquanto a ciência desenvolve medicamentos, a evolução age na surdina selecionando os genes que conferem resistência à aids. O irônico é que esses genes vão beneficiar exatamente as sociedades que não têm dinheiro para comprar os anti-retrovirais. Desde que a doença apareceu nos EUA, o progresso científico foi enorme. Os cientistas descobriram que a doença é infecciosa, isolaram o vírus, seqüenciaram seu genoma e desenvolveram drogas capazes de bloquear seus efeitos. Os anti-retrovirais estão disponíveis para quem puder pagar. Mas o que teria acontecido se não existisse a ciência? A humanidade seria exterminada pelo HIV?É difícil prever, mas seguramente a mortalidade pela aids seria muito maior e, na pior das hipóteses, sobreviveriam somente as pessoas resistentes ao vírus. O planeta seria recolonizado por seres humanos resistentes ao HIV. A espécie humana teria sobrevivido sem o auxilio da ciência, como sobreviveu por milhões de anos. Nos últimos anos, foram identificadas pessoas que, apesar de infectadas pelo HIV, não desenvolvem a doença. Hoje sabemos que existem pelo menos 14 genes humanos ou mutações em genes humanos que conferem resistência ao HIV. É a evolução agindo sob nossos olhos. Em todos os seres vivos, e o homem não é exceção, as mutações surgem ao acaso. Entre os milhões de mutações que compõem a diversidade humana, existem algumas poucas, presentes em algumas poucas pessoas, que fazem com que essas pessoas sejam resistentes ao HIV. Essas mutações provavelmente surgiram muito antes de o HIV aparecer entre os humanos e, até o aparecimento do vírus, eram inúteis. Quando o HIV apareceu, essas pessoas se tornaram especiais por não desenvolverem a doença.Nos países em que a aids ainda não é tratada, as pessoas com essas mutações são "superiores". Têm uma chance maior de sobreviver e transmitir seus genes para os filhos. As pessoas "normais" são infectadas pelo vírus e morrem. É fácil imaginar que, com o passar das gerações, o número de pessoas com essas mutações vai crescer gradativamente até que toda a população seja resistente ao HIV. É claro que, durante esse processo, a mortalidade nessas populações será enorme. É o preço que a seleção natural cobra para espalhar um novo gene em uma população. É caro, mas o resultado é uma população imune ao vírus e que independe da ciência e dos medicamentos para conviver com o HIV. Os geneticistas estão monitorando a freqüência desses genes de resistência nos países africanos e (in)felizmente ela deve aumentar. Infelizmente porque isso significa que muitas pessoas morrerão de aids por não terem acesso a medicamentos. E felizmente porque, na pior das hipóteses, os futuros habitantes desses países serão seres superiores, resistentes ao HIV. É a evolução agindo na surdina, como sempre agiu até que surgisse a ciência.
Fernando Reinach
Artigo publicado no 'Estado de SP'
Mais informações em Human genes that limit aids, na Nature Genetics, volume 36, página 565, de 2004. (O Estado de SP, 1/6)

sábado, 12 de janeiro de 2008

Sábado animado

...e o sábado animado nunca foi tão animado, graças ao talento nato ( rsrss) desta linda criaturinha!
" acho que colocaram cocaína no mucilon dela"
kkkk

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Paz e lutas



Abaixo vai um texto muito interessante daquele que poderia ter sido o presidente do país, Cristovam Buarque.

Os índios Aymara, que habitam há séculos as margens do lago Titicaca, nos Andes, defendem a necessidade de sete diferentes tipos de paz.A primeira é para dentro de si. Consigo próprio, na saúde do corpo, na lucidez da mente, no prazer do seu trabalho, na correspondência dos seus amores. Sem paz consigo, você não está em paz.
A segunda é para cima. Com os espíritos de seus antepassados, com a vontade de Deus. Se você não está em paz com o mundo sobrenatural, espiritual, com a metafísica da sua existência, sua paz fica incompleta.
A terceira paz é para frente, com seu passado. A arrogante cultura ocidental põe o passado para trás. Já os Aymara põem o passado à frente, porque ele é o conhecido, o visto, o vivido. Se você tem remorsos, dívidas não pagas, culpas, arrependimentos, não está totalmente em paz.
A quarta é para trás, com seu futuro. Quem tem medo do que virá, está assustado com dívidas a pagar, com o emprego incerto, esperando más notícias, não está em paz.
A quinta é para o lado esquerdo, com seus próximos. Sem a paz familiar, não há paz. A disputa doméstica, o descontentamento com familiares e amigos próximos tira o sentimento de paz.
A sexta paz é para o lado direito, com seus vizinhos. Não adianta a paz em casa se, do outro lado da rua, estão a ameaça, a maldição, o descontentamento.
A última paz é para baixo, com a terra em que você pisa, de onde virá seu sustento. Se vier tempestade, se o solo secar ou tremer, não haverá paz completa.
Para cada leitor, eu desejo esses sete tipos de paz, com base na sabedoria dos Aymara. Mas desejo também que, além das sete formas de paz, você tenha planos para construí-las. Das sete, cinco dependem apenas de você e sua família, de sua introspecção, sua espiritualidade, suas amizades.
Mas duas, para a direita e para baixo, dependem de sua ação social e política. Dependem de luta.No mundo global de hoje, os vizinhos são todos os seres humanos, começando por seus conterrâneos nacionais. Para nós, brasileiros do século XXI, nossos vizinhos são 185 milhões de compatriotas.
A paz de cada brasileiro depende do bem-estar de cada outro brasileiro, sem fome nem violência. Por isso, se queremos a paz completa, temos de agir para alcançá-la. A paz no seu lado direito não estará completa enquanto todos os brasileiros não tiverem a mesma chance na vida. O caminho é lutar, em 2008, para que o Brasil comece sua revolução por uma escola igual para todos.
Da mesma forma, é preciso colocar nos seus planos para 2008 a luta pela proteção da natureza, o início da revolução por um desenvolvimento sustentável. Sem isso, você não terá paz para baixo, com a mãe Terra. Nem vai garantir a mesma chance entre gerações, deixando os próximos brasileiros sem acesso ao mesmo patrimônio natural.
Esses dois planos de luta para 2008 são necessários para que você tenha paz com a Terra e com a humanidade. Sem elas, você também não terá as outras cinco formas de paz. É impossível ter paz com Deus tendo crianças sem escola, ou destruindo a Amazônia. Como não ter remorso sabendo que já perdemos cinco séculos de história? Como ter paz com o futuro, sabendo que estamos despedaçando nosso país e o mundo? E como ter paz com a família, quando filhos e netos perguntarem o que você fez para evitar a tragédia?
Desejo-lhe sete tipos de paz neste Natal, e que, em 2008, você lute para ter direito a eles. Feliz Natal, Próspero 2008, sete formas de paz para você. E muita participação para construí-las. Porque a paz não acontece, ela é construída.

Cristovam Buarque
Professor da Universidade de Brasília e senador pelo Distrito Federal.

Menina de 11 anos carrega feto de irmã não-nascida nas costas


Esta menina chinesa de 11 anos tem um feto incrustado e que se sobressai em suas costas. Trata-se, obviamente, do feto não-nascido de uma irmã gêmea, que sobrevive como um parasita de seu corpo. Os pais foram avisados desde que ela nasceu acerca dessa má-formação. Desde então, juntaram dinheiro para que pudessem custear a cirurgia quando chegasse a hora. Agora, o feto parasita atingiu um tamanho tão grande que começou a prejudicar a saúde da menina, chamada Yin Xin, nascida no povoado de Chanzhi, na província de Shanxi.
"Tudo que se podia ver dessa má-formação a princípio era o seu braço. Porém agora está tomando cada vez mais a forma de um corpo humano. O braço, o barriga e inclusive a bundinha do feto podem ser observados", relatam os pais.
Nos próximos dias, a pequena Yin será submetida a uma série de exames para que os médicos verifiquem a melhor forma de extrair o feto; segundo o porta-voz da equipe médica, "a anormalidade já trouxe muitos problemas para Yin Xin. Ela tem 11 anos, mas mede apenas 1,11 m. Além disso, seus ombros e suas costas estão deformados por causa do feto parasita." "Mas estamos confiantes de que a cirururgia terá êxito e que ela será capaz de desenvolver uma vida relativamente normal depois da operação", acrescentou. No hospital, dizem que na China só foram conhecidos até agora uns 20 casos semelhantes ao desta menina.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Percival, o terapeuta sexual

kkkkkk

mais uma do pânico na tv! muito boa!

2008 no cinema

2008 começa e com ele a esperança de bons filmes na telona, mesmo com a greve dos roteiristas, levando Hollywood a uma crise que pode prejudicar inclusive seus prêmios, como o Globo de Ouro e o Oscar, há dezenas de filmes prontos para estrearem nos próximos meses, muitos deles, inclusive, deverão sair vencedores nas duas premiações.
Um dos casos é Desejo e Reparação, um dos mais cotados. Ambientado em 1930, o filme, que estréia em 11 de janeiro, mostra um jovem que tem a vida destruída por uma mentira contada pela irmã de sua namorada.
Em Eu Sou A Lenda, Will Smith é o último humano vivo no planeta, depois de uma doença que acaba com a população, os matando ou transformando em vampiros. Já em Caçador de Pipas, o terror se dá pela realidade. Baseado no best-seller, narra a história de Amir, que na infância traiu seu melhor amigo, no Afeganistão. Dia 25, é a vez de O Gângster mostrar a história real de um negro que se tornou mais poderoso que a máfia italiana.
O mês de fevereiro começa com opções diversas. Para os mais novos, Meu Monstro de Estimação conta a lenda do animal que viveria no Lago Ness. Também no dia 1º, duas opções de faroeste para os mais velhos. Em Os Indomáveis, um jovem tem a missão de escoltar um bandido até o tribunal, mas é surpreendido por uma gangue que quer libertá-lo. Já numa versão mais moderna do gênero, Onde os Fracos Não Têm Vez, um homem se torna alvo de perigosos bandidos ao se apropriar de US$ 2 milhões.
O filme-desastre do criador de Lost, J.J.Abrams, chega na semana seguinte, em 8 de fevereiro. Envolto em muito mistério, Cloverfield - Monstro mostra uma Nova Iorque devastada por uma criatura que chega a arrancar a cabeça da Estátua da Liberdade. Também neste dia, é a vez de Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet, o musical de Tim Burton, em que o barbeiro Sweeney Todd assassina os clientes e dá o corpo para sua mulher fazer tortas.
Elizabeth - A Era de Ouro, continuação do filme de 1998, fala sobre o relacionamento da monarca com Sir Walter Raleigh, e estréia no dia 15 de fevereiro. Também neste dia está programado Sangue Negro, de Paul Thomas Anderson. O violento filme fala sobre um magnata do petróleo que tenta criar seu filho para ser seu sucessor, mas ele acaba simpatizando com o ideal socialista. Na semana seguinte, dia 22, é a vez de Rambo IV finalmente chegar. Duas décadas depois, o herói de Stallone terá que resgatar um grupo de missionários seqüestrados na Tailândia.
Em 7 de março, o novo filme de David Cronenberg, Senhores do Crime, entra em cartaz. Naomi Watts é uma mulher que, acidentalmente, se envolve com uma máfia russa especializada em tráfico sexual. Na mesma data, é a vez do diretor de Independence Day, Roland Emmerich, apresentar sua aventura pré-histórica em 10.000 a.C. . No dia 21, estréia o vencedor do Festival de Brasília, o brasileiro Chega de Saudade, em que três casais de gerações diferentes convivem juntos em um mesmo baile, de Lais Bodanzky, diretora de Bicho de Sete Cabeças.
Junto com o brasileiro, a fantasia infanto-juvenil As Crônicas de Spiderwick também chega às telas. Inspirado em um best-seller, o filme fala sobre três irmãos que enfrentam criaturas mágicas para proteger um cobiçado livro. Para quem quiser fazer uma comparação, As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian segunda parte da história iniciada em 2005, chega no dia 30 de maio. No mesmo estilo de fantasia infanto-juvenil, baseada em série de livros, este traz de volta os personagens da aventura anterior, desta vez ajudando o príncipe em questão a livrar seu povo de invasores.
O mês ainda reserva duas produções de peso. No dia 1º, Robert Downey Jr. aparece nos cinemas como o Homem de Ferro. O filme conta como foi o surgimento do herói, que era apenas um empresário do ramo bélico e se tornou um combatente do crime em uma poderosa armadura. Dia 22 é a vez da estréia mundial de Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal. Quase 20 anos depois da última aventura, Harrison Ford volta a interpretar o famoso arqueologo. Desta vez Sean Connery ficou de fora do projeto, que tem John Hurt, Cate Blanchett e Shia LaBeouf.
A adaptação do desenho japonês Speed Racer estréia por aqui em 6 de junho. O filme fala sobre a parceria do piloto com o misterioso Corredor X, e é dos mesmos criadores de Matrix. Na semana seguinte, é a vez de O Incrível Hulk invadir as telas. Com cenas filmadas no Brasil, o filme tenta desfazer o fracasso do longa anterior do herói. E no dia 27 os cinemas recebem a nova animação da parceria Disney e Pixar, Wall-E. Nela, um robô vive em um planeta Terra abandonado e repleto de lixo humano.
Para fechar o semestre de forma magistral, no dia 18 de julho deve estrear por aqui O Cavaleiro das Trevas, a esperada continuação de Batman Begins. No filme, o herói interpretado por Christian Bale irá enfrentar o Coringa, interpretado por Heath Ledger.
Bom esses são apenas alguns dos filmes mais esperados para o o 1º semestre do ano.


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