quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

-- SEGUNDA OPINIÃO -- “Espelho, espelho meu...” A cirurgia plástica e suas características psicológicas, filosóficas e sociais.

Angeliny Moura Arruda
Acadêmica de psicologia - 5º ano
UFAL


Diante do número crescente de cirurgias plásticas realizadas atualmente e a busca constante da “beleza fabricada” surge a necessidade da compreensão desse fenômeno que emerge em nossa cultura, juntamente com a análise de todos os seus aspectos psicológicos, sociais e suas raízes filosóficas.
Este artigo apresenta a questão da realização de cirurgias plásticas que podem nascer de uma real necessidade estética ou de simplesmente uma pura vaidade reforçada pela atual sociedade que cultua o corpo e a beleza, sendo esta uma condição imposta até mesmo para o sucesso na vida social e profissional.
Discutem-se aqui também os conceitos ligados a este tipo peculiar de cirurgia, tais como: imagem corporal e sua formação; auto-estima e seus aspectos, beleza e suas relatividades condicionadas pela época, cultura, raça e sociedade além de seus aspectos filosóficos e subjetivos; os transtornos que levam a procura da cirurgia e por fim a importância da psicologia e seu papel na abordagem do caso.


“O culto único do corpo,
Como hoje se apregoa, não satisfaz
porque é bruto, insensível,
não troca, não usufrui, não sente.
É incapaz de diferenciar
mentalmente as nuances da vida,
impotente diante da sensibilidade
e percepção espiritual
-bonecos, corpos esculturais, pedras híbridas de vida.
A conjunção corpo-espírito-emoção
é impossível sem passarmos pela ponte
da mente – a grande porta para o território das sensações.”
(Nuno Cobra, 2005)



Ao iniciar um tema como beleza, cirurgia plástica e seus aspectos psicológicos, sociais e filosóficos, o primeiro raio de pensamento que se passa a mente é a questão do conceito relativo de beleza e harmonia que está ligado à raça, a cultura, ao tempo e a época, pois cada uma destas possui seu próprio conceito de beleza. Não podendo ficar de fora também à questão da imagem corporal e suas várias implicações.
Desde a antiguidade surgem reflexões sobre a essência do belo, seja por meio de valores objetivos ou meramente subjetivos. Há uma linha que estuda racionalmente o belo e o sentimento que este desperta no ser humano, sendo este denominado estética. A palavra estética vem do grego aisthesis que significa sensação, sentimento e foi usada pela primeira vez pelo alemão Alexander Baumgarten (1714-1762). Desde então, a estética passou a ser considerada uma disciplina filosófica. Este tema já foi também abordado por vários filósofos gregos, tais como Platão (427-347 a.C.) que usando Sócrates como personagem em o Banquete, discute o tema do amor como sendo este um vazio a ser preenchido misturado ao desejo de ter algo do qual sentimos falta e que, segundo ele, o amor dirige-se para o bem, cuja aparência externa é a beleza. Kant (1724-1804) também tratou de tocar no tema afirmando que o belo é reconhecido objetivamente como um valor absoluto, pois este está ligado ao sujeito, dando assim grande papel à subjetividade do ser frente ao belo. Aristóteles e Plotino seguiram a tendência de identificar o belo com o bom.
Ao falar de beleza pode-se citar também o nome de Nietzsche (1844-1900) que traçou uma distinção entre Apolíneo e o Dionisíaco que para os gregos eram respectivamente “deus brilhante da claridade que se revelava no sol” e o “deus da mania e da orgia”. O primeiro, Apolo, era considerado o pai do entusiasmo, da música, da poesia e da inspiração, já o segundo, Dionísio, simbolizava as forças obscuras do inconsciente, o deus da embriaguez, da orgia e das forças caóticas da vida. Nietzsche publicou em sua obra O Nascimento da Tragédia a dualidade dos dois princípios, realizando uma síntese dos mesmos. Os dois, para ele, formam uma unidade e não simplesmente duas forças opostas. Ele apresenta isso de uma forma metafórica onde a arte se torna o meio pelo qual o homem ultrapassa o cotidiano através da experiência apolínea do prazer. Resumidamente, Apolo e Dionísio são apresentados como saídas estéticas, pois através do dualismo entre estes, pode-se ultrapassar a realidade cotidiana.
A necessidade da estética foi sentida, então, desde o homem mais primitivo, pois este sempre esteve em busca da harmonia artística, do sentido estético como meio de satisfação íntima. A Grécia Antiga é uma prova disto, pois nos legou padrões estéticos que atravessaram séculos e que ainda influenciam até hoje. É interessante notar como o homem sempre esteve à procura da identidade com seus pares e grupo social, pois este nunca quis ser diferente e rejeitado pelo mesmo, fator este que influi no seu conceito de beleza fazendo com que ele procure sempre a consonância com os padrões daqueles de seu convívio. Em nossa sociedade hoje os padrões de beleza são estereotipados e associados a outros valores, tais como: sucesso financeiro e social, relacionamentos perfeitos e felicidade. A mídia e os meios de comunicação são grandes reforçadores dessa padronização, deixando aqueles que não se “encaixam” se sentindo rejeitados e deslocados.
O ser humano é um animal social por necessidade, condenado a viver em grupo e sensível a qualquer forma de rejeição social. Nos tempos mais primórdios ficar afastado do grupo significava perigo à sobrevivência. Uma deformidade afeta o comportamento do indivíduo e do grupo. É interessante ressaltar que é necessário se fazer uma análise do grupo e os padrões de beleza em voga. Pois, enquanto uma cicatriz, por exemplo, numa determinada cultura pode ser considerada feia e grosseira, em outras culturas, como na das tribos africanas, por exemplo, podem ser representadas como um sinal de status e orgulho.
Na antiguidade, em Esparta, os recém-nascidos que nasciam imperfeitos fisicamente eram atirados em um precipício. Na Idade Média, crianças portadoras de deformidades congênitas eram eliminadas por serem consideradas filhas do demônio.
Na cultura ocidental, há também certos modelos de beleza dos quais as pessoas procuram se enquadrar. Ser aceito pelo grupo e obter uma posição especial nele é um dos objetivos que a maioria das pessoas tenta alcançar.
Assim, o ser humano passa a se auto-avaliar e a emitir julgamentos sobre si mesmo, analisando-se e elaborando conceitos sobre o que pensa a respeito de si, os sentimentos que essas opiniões deflagram e seus reflexos nos relacionamentos afetivos, sociais e profissionais. Isso é a auto-estima e tudo o que ela exprime. Pode ser considerada como um termômetro social.

Psicólogos e psiquiatras constataram que pessoas com auto-imagem positiva podem ter mais facilidade para fazer boas escolhas. Além disso, se abatem menos com eventuais fracassos ou julgamentos alheios. Já as que nutrem baixa auto-estima são mais críticas e tendem a se desvalorizar, inseguras, hesitam em tomar decisões, temendo a opinião dos outros caso seus supostos pontos fracos sejam descobertos.
(Revista Viver, mente e cérebro – ano XIV, nº 164, p. 50)

A auto-estima e a imagem corporal estão completamente ligadas chegando a se fundir. A auto-estima, de uma maneira geral, significa a capacidade de alguém gostar ou não de si, já a imagem corporal corresponde às representações mentais do corpo acumuladas ao longo da vida, é um componente importante em todo o mecanismo de identidade pessoal, está sujeita as variações da auto-estima, a maneira como se percebe o próprio corpo. Para a construção dessa imagem são levadas em conta aspectos visuais, impressões táteis, experiências dolorosas e prazerosas permeadas por significados afetivos, culturais, relacionais e cognitivos presentes na história de vida da pessoa.
De uma maneira mais simples, a imagem que uma pessoa tem de si mesma é formada pela inter-relação entre a imagem idealizada da pessoa, as informações externas e a imagem objetiva (aquela que a pessoa vê). Um texto da psicóloga Ana Canosa exemplifica um pouco isso:

“Outro dia estava em uma loja quando entrou uma garota de uns 16 anos com sua mãe. A vendedora trouxe uma calça para a menina: “Acho que M ficará boa”. A mãe da adolescente quase teve um chilique: “Minha filha é P, nunca será M!” O que esta mãe anda fazendo é reforçar um modelo inflexível, o qual a garota tem de associar e “vestir” para o resto de sua vida. O pior é que ser ”P” pode ter outras conotações psíquicas que não somente ligadas ao corpo magro: ser pequena na vida, nem na média, nem acima dela. É ir se acostumando a contentar-se com o mínimo, sem aspirações! Mas eu seria injusta se delegasse a esta mãe todo o equívoco na forma como está influenciando na imagem que a filha terá de seu corpo, como se sentirá no mundo e se relacionará com as pessoas. Ela está como nós, aprisionada pela relação que a sociedade faz do gostar de si com os rígidos padrões estéticos. Isso reflete diretamente no exercício da sexualidade, que é modulado pela experimentação corporal e pelo sentimento de estima, a possibilidade de ser ou não admirada, amada, capaz de buscar satisfação com a integração de corpo e mente.”
(Texto publicado na revista Dr. Jornal em revista – Órgão oficial da Associação Paulista de medicina regional de Piracicaba – junho de 2002. Nº 43)

Existem casos distorcidos a respeito da própria imagem que podem ser classificados como uma síndrome denominada dismorfia ou transtorno dismórfico corporal (TDC), uma palavra de origem grega que significa feiúra. Os portadores desta psicopatologia apresentam um medo exagerado e sem causa concreta de ser considerado feio. Possuem um sentimento intenso e persistente de feiúra ou de defeito físico – ainda que ilusório. Os que apresentam esse quadro são os que mais vão à busca da cirurgia plástica, crendo que esta será a solução real para todos os seus problemas.

“O problema é que, quando esses pacientes conseguem resolver uma questão, certamente arrumam outra parte para corrigir e assim por diante.”
(Maria Cristina Sousa de Lúcia, ano 2006, p.55)

Afirma a psicanalista Maria Cristina Sousa de Lúcia, coordenadora da Divisão de Psicologia Hospitalar do HC (Hospital das Clínicas) da Universidade de São Paulo. A mesma relata o caso de um rapaz que há poucos anos deu entrada no HC com um histórico de dezenove cirurgias remodeladoras – no nariz, nas orelhas, no queixo e etc. - e que ainda se recupera de um enxerto ósseo a que se submetera para aumentar 10 cm na altura. Ele acreditava que se fosse mais alto, teria melhores chances na vida. Ele não sabia que com esse alongamento, agora, os seus pés ficariam desproporcionais para o corpo necessitando de uma prótese de aumento. Ele sofria de dismorfia corporal.

“... é imprescindível que o cirurgião saiba distinguir os motivos que levam um paciente a seu consultório. Não se pode correr o risco de interpretações errôneas. Muitas vezes o paciente transporta para uma parte do corpo – comumente a face – o cerne de seus problemas emocionais. A intervenção cirúrgica pode tirar deste tipo de paciente o suporte ou apoio físico para suas queixas e, como conseqüência, leva-o a eleger outra parte do corpo ou a um agravamento do seu quadro psíquico. É aí que o cirurgião, com experiência e formação adequadas, se necessário com a colaboração de psicólogo, psicanalista e/ou psiquiatra, deve construir um parâmetro entre o que o paciente refere o que ele vê e o que sua experiência lhe dita.” (Ivo Pitanguy)

Sousa de Lúcia afirma ainda, baseada na sua prática clínica e respaldada em suas pesquisas que a insatisfação com a aparência ocupa grande parte da vida psíquica e dos investimentos emocionais das pessoas, especialmente das mulheres, mais sensíveis às cobranças internas e externas de manter o corpo jovem e perfeito. Essas inquietações podem provocar frustrações ligadas à depressão e ansiedade. Prejuízo social e pessoal, como problemas no trabalho, na escola e nos relacionamentos.
“O Brasil é um dos países com maior índice de cirurgias plásticas por ano, sendo o Rio de Janeiro a capital destas realizações. Estes dados podem ser comprovados pela Associação Brasileira de Cirurgia Plástica, que por causa deste crescente interesse, já se tornou a segunda maior do mundo. Sendo uma referência a nível mundial, os profissionais da área devem se especializar constantemente e estar sempre atentos à todas as possibilidades que possam ocorrer.”
“Estatísticas comprovam que a grande maioria das cirurgias plásticas realizadas no Brasil é com finalidade estética. No ano de 2000 foram registradas 350 mil pessoas para realizar algum tipo de cirurgia plástica. Com a total população no Brasil, esta proporção é de 207 cirurgias para cada 100 mil habitantes. Esta proporção num país como os Estados Unidos, cai para 185 para cada 100 mil habitantes, sendo que o país norte-americano tem um quinto da população brasileira. Se antigamente as pessoas buscavam realizações estéticas através da plástica para casos extremos, como acidentes ou pequenos consertos que propusessem uma qualidade de vida melhor, hoje o objetivo é outro. Ficar mais jovem sempre é a lei, não importando se para isso você tenha que fazer uma cirurgia plástica.”
(http://www.medicina-estetica.org/cirurgia-plastica)

Há uma luta constante por parte dos cirurgiões plásticos no sentido de conferir à cirurgia plástica merecida dignidade tentando correlacionar os aspectos estéticos e reparadores dessa especialidade. A cirurgia estética objetiva melhorar a forma, enquanto que a reparadora recupera a função e restaura a forma. Há alguns tipos de cirurgias que são mais comumente procuradas, como as da face (lábios, nariz e orelhas); a da mama, pois esta tem sido a característica principal da feminilidade muito enaltecida nas artes plásticas e na literatura; as do abdome, principalmente no pós-parto, pois para a mulher o seu corpo é a sua maior expressão e ela apóia toda a sua sensualidade nas suas formas estéticas sendo que a maternidade pode vir a ser seu maior êxtase, mas também sua grande agonia; e finalmente as cirurgias para atenuar os sinais de envelhecimento.

“A pele é um dos principais componentes da personalidade” (Juvenal Esteves).

“A pele é todo um órgão sexual” (Sézary)

Isso sintetiza muito bem toda a angustia do psiquismo humano diante do envelhecer e a busca tão freqüente das pessoas que vão chegando à meia idade pela cirurgia plástica a fim de encontrar o equilíbrio diante da nova imagem marcada pelos anos e a disparidade entre a imagem ideal e a que é proposta pelo ambiente cultural e social.
A cirurgia plástica é o instrumento que pode, muitas vezes, ajudar o indivíduo a se harmonizar consigo, encontrando um maior equilíbrio com o seu meio externo. Seu sucesso é em grande parte embasado pela relação entre o paciente, seu cirurgião e o acompanhamento psicológico devido. É necessária ao cirurgião a consciência de que mais do que qualquer outro ramo de cirurgias, eles estão diante de pacientes possivelmente carregados com os mais variados distúrbios emocionais. Também, diferentemente de como muitos pensam, a cirurgia plástica não se limita à pura vaidade e a beleza. Ela tem a sua importância indispensável nos casos que necessitam de correções para deformidades congênitas, por exemplo, sendo nesses casos um resgate da auto-estima perdida ou nunca conquistada.
“O cirurgião plástico que lida com estas pessoas sabe que não se submetem à cirurgia por pura vaidade. A vaidade seria um desejo de exceder outras pessoas. No entanto, os pacientes, em sua grande maioria, desejam justamente o contrário. Querem passar despercebidos, livrando-se de características pouco atraentes.” (Aufricht, p.269)
É importante lembrar que alguns defeitos estéticos podem desencadear no individuo distúrbios psicológicos, sendo assim, a cirurgia plástica viria a ser o bálsamo para estes males. Bom entender também que pessoas que se submetem a uma cirurgia desse tipo estão se arriscando a uma mudança de identidade e conseqüentemente a uma reelaboração da imagem corporal. Mais uma vez entra em cena o papel do psicólogo e o seu apoio devido nessa reestruturação.

“É entre os pacientes do sexo masculino que procuram a cirurgia plástica que se encontra a maior incidência de pacientes esquizóides e esquizofrênicos, de acordo com
(Meyer 1964).”

Muitos destes tiveram dificuldades de relacionamento familiar ou desejam se desfazer de qualquer fator que os identifiquem o pai. Vários outros desajustes também, tais como: desajustes sexuais e imaturidade nos relacionamentos com o meio social e profissional, podem levar um paciente a exceder na expectativa da cirurgia, como sendo esta a resolução dos seus problemas e tendo que lidar depois com a frustração e o desapontamento quando isto não acontece.
Enfim, a busca da beleza e da harmonia estética que leva um indivíduo a buscá-las na cirurgia plástica perpassa um caminho longo e complexo ligado a fatores internos e externos desse ser. Pode ser um caminho positivo ou negativo, dependendo da maneira como for caminhado. Possui um caráter transcendente na tentativa de harmonizar entre corpo e mente e a finalidade de reestruturação com a própria imagem e o universo que lhe cerca.




Com este trabalho aqui desenvolvido nasce o desejo de expandir a consciência em relação à prática da cirurgia plástica tão efetuada e ao mesmo tempo com aspectos tão alienados para alguns.
Analisando todo o conteúdo apresentado, chegamos à conclusão de que a excessiva procura pela cirurgia plástica e pelo corpo perfeito que atinge fortemente a população é apenas um sintoma que, na maioria das vezes, aparece para revelar uma imposição da atual cultura: a beleza estereotipada como sendo associada à felicidade, ao sucesso e aos relacionamentos perfeitos, salvo as exceções, que já foram relatadas, como são os casos de busca da auto-imagem perdida, por apresentarem defeitos congênitos e cujos seus objetivos não são ultrapassar vaidosamente seus semelhantes, mas sim, se igualar, tornarem-se realmente “semelhantes”.
Será essa procura excessiva em busca da beleza, um indicativo ou uma conseqüência dos desgastes de valores e referências? Ou uma forma de ultrapassar ou amenizar a crise existencial a que estamos expostos? Mais ainda, um sinal de que os transtornos psicológicos ligados a isso estão se alastrando e sendo reforçados pela sociedade?
Cabe a nós tomar consciência dessa situação a que estamos expostos e fazermos nossa parte, no mínimo, tentando enfrentá-la e, se possível, transcendê-la através da nossa postura de aceitarmos a nossa real condição de humanos imperfeitos sem apresentarmos, por isso, sentimentos de culpa.






REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS



FILHO, Júlio de Mello. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1992.

MEUNIER, M. Nova Mitologia Clássica, Ibrasa, 1976.

MORA, J. F. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

NIETZSCHE, F. O Nascimento da Tragédia, São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

FREUD, S. O mal-estar na cultura. Obras completas (1930)

JOCELYNE, Levy Rosemberg. Lindos de morrer – dismorfia corporal e outros transtornos obsessivos, um risco para ela e para ele. Célebres, 2004.

RIBEIRO, Nuno Cobra. A semente da vitória. 73º Ed. São Paulo: editora Senac, 2005. Revista Mente e cérebro. Ano XIV, nº163 – Setembro de 2006. Scientific American. Revista Filosofia, ciência e vida. Ano I, nº 03 Ed. Escala

5 comentários:

Thiago Moraes disse...

Angel...parabéns viu, muito bom mesmo o artigo! show de bola!
vlw pela contribuição!
;**

Anônimo disse...

iradíssimooo !!!
Parabens pra doidjinha pelo artigoo...mto bom mesmo !!!!!!!

Anônimo disse...

uia! minha amiga tá bombando!!! \o/

muito bom o artigo de Angel eheheheh lembrando que foi uma indicação da MUSA!!! kkkkk

;****

Anônimo disse...

A cirurgia plástica pode ter todos os inconvenientes, mas as pessoas que sofrem de psicose tb querem ficar esteticamente bonitas e desejadas. Acho válido que elas se cuidem, façam cirurgias plásticas, afinal, os feios que me desculpem , mas beleza é fundamental!

Anônimo disse...

O desejo de ficar esteticamente bonito não deveria ser visto apenas como um defeito, ou o desejo de se igualar. O comentário da psicóloga acima em relação a pacientes portadores de esquizofrenia foi preconceituoso. Isto só mostra que o estigma existe infelizmente entre pseudo profissionais que embasam seus textos em artigos preconceituosos, certamente existem na literatura científica outros artigos que mostram que a cirurgia plastica faz muito bem a auto estima e valorizam as pessoas, em relação aos pacientes não psicóticos é considerada normal e para pacientes psicóticos apontam logo um problema psicólogico. Isso é que faz a mídia perversa, cada um tem uma opinião, e apesar dos comentários estigmatizantes contra, que mostra uma opinião pessoal da psicóloga, é uma luta desnecessária, porque nada impede uma pessoa de sentir mais bonita e feliz.

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